Posse de delegados&nbsp;sindicais &eacute; amanh&atilde;&nbsp;

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Barreiras raciais no mercado de trabalho&nbsp;

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O peso da Selic&nbsp;no or&ccedil;amento&nbsp; 
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Por Rogaciano Medeiros

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S&Oacute; ENCENA&Ccedil;&Atilde;O 
&Oacute;bvio que o fato de constar na declara&ccedil;&atilde;o conjunta do G20 &eacute; importante, mas, n&atilde;o d&aacute; para acreditar que o imperialismo v&aacute; mesmo incrementar as decis&otilde;es aprovadas no Rio, que incluem cria&ccedil;&atilde;o do Estado Palestino, paz na Ucr&acirc;nia, preserva&ccedil;&atilde;o ambiental, alian&ccedil;a contra a fome e taxa&ccedil;&atilde;o dos super-ricos. EUA e Europa ser&atilde;o os primeiros a boicotarem. &Eacute; sempre assim.

 
UM ESTADISTA 
A reuni&atilde;o dos 20 pa&iacute;ses mais ricos do mundo, realizada no Brasil, serviu para reafirmar a lideran&ccedil;a de Lula em n&iacute;vel global e o quanto &eacute; respeitado. Defendeu uma nova ordem mundial para evitar a III Guerra, mostrou que o modelo da globaliza&ccedil;&atilde;o neoliberal fracassou e que a taxa&ccedil;&atilde;o dos super-ricos exige novas organiza&ccedil;&otilde;es internacionais. Sai bem maior do que entrou.

 
AJUDA EXPLICAR 
O discurso de Biden no Rio ajuda a explicar a vit&oacute;ria arrasadora de Trump sobre Kamala. Em vez de falar sobre os temas centrais da reuni&atilde;o do G20 -combate &agrave; fome, preserva&ccedil;&atilde;o ambiental e novas organiza&ccedil;&otilde;es internacionais -, o presidente dos EUA preferiu cobrar mais armas e dinheiro para ajudar a Ucr&acirc;nia na guerra, al&eacute;m da continuidade do genoc&iacute;dio de Israel em Gaza.

 
RISCO GLOBAL 
Enquanto a m&iacute;dia corporativa, majoritariamente sionista, imperialista e ultraliberal, faz espet&aacute;culo com as bravatas do republicano Trump, a ser empossado ainda em janeiro, Biden, em fim de mandato, e os falc&otilde;es democratas dos EUA, intensificam a guerra na Ucr&acirc;nia. Na tentativa insana de destruir a R&uacute;ssia, colocam a humanidade em risco. A imprensa minimiza.

 
&Eacute; ABERRANTE 
Se, irresponsavelmente, os presidentes da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), permitirem a aprova&ccedil;&atilde;o da anistia aos golpistas, ser&atilde;o os grandes culpados pelo perigoso clima de tens&atilde;o institucional que ser&aacute; criado no pa&iacute;s, pois n&atilde;o h&aacute; a menor d&uacute;vida de que o STF considerar&aacute; o projeto inconstitucional, como de fato &eacute;, aberrantemente. 
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Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

 
NO EQUIL&Iacute;BRIO 
A regula&ccedil;&atilde;o das big techs, defendida pelo Brasil na reuni&atilde;o do G20, no Rio, destaca, corretamente, a necessidade de normas b&aacute;sicas globais, a partir das quais os pa&iacute;ses montariam as suas leis espec&iacute;ficas. Com Trump nos EUA, o fascinazismo ganha for&ccedil;a no uso da mil&iacute;cia virtual, fake news e negacionismo como meios de domina&ccedil;&atilde;o. O Brics torna-se decisivo ao equil&iacute;brio mundial.

 
COMO LUVA 
Com forte capacidade de manipular as massas, torn&aacute;-las d&oacute;ceis e obedientes sem precisar repress&atilde;o, as redes sociais se encaixam como luva no projeto ultraliberal. As fake news ajudam na resigna&ccedil;&atilde;o dos que sofrem, pois os convencem de que s&atilde;o os &uacute;nicos culpados pelo pr&oacute;prio fracasso. Inocentam o regime. A desinforma&ccedil;&atilde;o &eacute; vital na sustenta&ccedil;&atilde;o do fascinazismo. &nbsp;

 
SEGUE FIRME 
As amea&ccedil;as do republicano Trump - com a democrata Kamala n&atilde;o seria diferente - e o recrudescimento da extrema direita na Europa n&atilde;o v&atilde;o tirar o empenho do Brics pela multipolaridade, o que inclui a desdolariza&ccedil;&atilde;o, muito menos conter a luta pela regulamenta&ccedil;&atilde;o das big techs. Sim, criam mais dificuldades, por&eacute;m n&atilde;o barram o rumo inexor&aacute;vel &agrave; civilidade.

 
FOI CIR&Uacute;RGICO 
Na justa medida, a posi&ccedil;&atilde;o defendida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de que n&atilde;o pode haver pacifica&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s com anistia para quem tramou golpe de Estado. Realmente, a&iacute; seria impunidade, tudo que a sociedade brasileira n&atilde;o pode incorrer neste momento de decisivo embate entre a civilidade democr&aacute;tica e a barb&aacute;rie fascinazista.

 
CRIME GRAVE 
Depois do homem-bomba em Bras&iacute;lia, gestado no &oacute;dio e intoler&acirc;ncia da extrema direita, se os presidentes da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tiverem o m&iacute;nimo de respeito &agrave; democracia, engavetam sem pestanejar o projeto de anistia aos golpistas. A realidade, ao contr&aacute;rio, exige puni&ccedil;&atilde;o dos criminosos. Golpe &eacute; crime grave.

Por Rogaciano Medeiros

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OCASO VIOLENTO

 
O atual modelo do imperialismo (EUA e UE), centrado no capitalismo financeiro, na agenda ultraliberal, que s&oacute; sobrevive no fascinazismo, enfim em b&aacute;rbaros saques &agrave;s riquezas das na&ccedil;&otilde;es, agravou drasticamente os problemas globais e n&atilde;o deve durar por muito tempo. Mas, antes do ocaso vai causar muitas guerras e duro sofrimento para a humanidade.&nbsp;

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DESESPERO IMPERIAL

 
As declara&ccedil;&otilde;es do presidente eleito - Trump - e dos indicados para cargos chaves n&atilde;o deixam d&uacute;vida de que o imperialismo, ciente de que o Brics constr&oacute;i uma nova ordem internacional, multipolar, a qual o enfraquecer&aacute;, inevitavelmente, vai partir no desespero para o ataque, tanto na economia como na pol&iacute;tica, no meio ambiente e nos abusos da superioridade militar.

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VEM BARBARIDADE

 
Se levados em considera&ccedil;&atilde;o o passado, os princ&iacute;pios, valores e car&aacute;ter do indicado, a confirma&ccedil;&atilde;o do nome do bilion&aacute;rio fascinazista Elon Musk para o Departamento de Efici&ecirc;ncia Governamental dos EUA antecipa as barbaridades que v&ecirc;m por a&iacute; no governo Trump contra os n&atilde;o brancos, no plano interno, e no externo de ataques ao Brics. Insanidades imperiais.

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EST&Aacute; RESISTINDO

 
O que mais se ouve falar hoje no Brasil &eacute; o tal corte de gastos imposto pelo &ldquo;mercado&rdquo;, leia-se as usur&aacute;rias elites nativas, a fim de sobrar mais dinheiro para pagar a d&iacute;vida p&uacute;blica, ou seja, deix&aacute;-las ainda mais ricas. O governo Lula resiste em cortar nas &aacute;reas sociais, como quer o poder econ&ocirc;mico, que tem ampla maioria no Parlamento e sempre comandou o Judici&aacute;rio.

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EXIGE HABILIDADE

 
Al&eacute;m de meter m&atilde;o no dinheiro p&uacute;blico, a pretens&atilde;o das elites com o corte de gastos nas &aacute;reas sociais &eacute; enfraquecer Lula na corrida presidencial de 2026, pois foi eleito com a agenda da redu&ccedil;&atilde;o da pobreza, das desigualdades e tem boa parte do eleitorado justamente nas camadas que mais necessitam da ajuda do Estado. Que a habilidade pol&iacute;tica do presidente salve o Brasil. 
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Por Rogaciano Medeiros

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DOLO PROVADO 
A descoberta de detalhes do golpe tramado pelos bolsonaristas, o qual inclu&iacute;a os sequestros do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes, do STF, ajuda a expor o car&aacute;ter criminoso do projeto de anistia aos golpistas. Agride o Estado democr&aacute;tico de direito. Tamb&eacute;m comprova que o 8 de janeiro n&atilde;o foi simples vandalismo de &ldquo;patriotas&rdquo; ensandecidos. Foi a&ccedil;&atilde;o planejada.

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QUE PERTURBA&Ccedil;&Atilde;O! 
Para a democracia e a civilidade no Brasil, os primeiros reflexos negativos da elei&ccedil;&atilde;o de Trump nos EUA t&ecirc;m sido o aumento na arrog&acirc;ncia e abusos da extrema direita nativa, com amea&ccedil;as constantes &agrave; democracia e a Rep&uacute;blica, ao ponto de os bolsonaristas intensificarem os desafios &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es, &agrave; ordem legal. Est&atilde;o se achando. V&atilde;o amplificar a tens&atilde;o pol&iacute;tica.&nbsp;

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APARAR ASAS 
O melhor caminho para aparar as asas do fascinazismo bolsonarista depois da elei&ccedil;&atilde;o de Trump seria celeridade nos processos envolvendo golpistas, seja do 8 de janeiro, dos atos antidemocr&aacute;ticos, da mil&iacute;cia virtual, das fake news e outros delitos, com puni&ccedil;&atilde;o severa dos culpados. Serviria de exemplo, para mostrar aos bolsonaristas que quem comete crime tem de pagar.

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TEM URG&Ecirc;NCIA&nbsp; 
Um dos principais desafios hoje para o campo progressista &eacute; a imediata forma&ccedil;&atilde;o de uma ampla frente nacional em defesa da democracia, a fim de conter os ataques &agrave; legalidade que o fascinazismo, se sentindo fortalecido com a vit&oacute;ria de Trump, por certo recorrer&aacute; para tentar vencer a elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2026 no Brasil. Vem chumbo grosso da extrema direita.&nbsp;

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NO ABRASAMENTO 
Muita expectativa no mundo do Direito, nos meios pol&iacute;ticos e jornal&iacute;sticos, com o desempenho que ter&aacute; o ministro K&aacute;ssio Nunes Marques, do STF, na presid&ecirc;ncia do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na elei&ccedil;&atilde;o de 2026, para a qual se prev&ecirc; grandes turbul&ecirc;ncias, pois a extrema direita far&aacute; de tudo para reconquistar a presid&ecirc;ncia e manter maioria no Parlamento. Prova de fogo.

Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

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DEVE ESQUENTAR 
A volta do fascinazismo ao controle do macro poder imperial, com a elei&ccedil;&atilde;o de Trump, ocorre justamente quando o Brics, maior bloco contra-hegem&ocirc;nico aos EUA e UE, alcan&ccedil;a avan&ccedil;os na busca por um mundo multipolar, o que inclui o fim do d&oacute;lar como moeda refer&ecirc;ncia no mercado internacional. Mais tens&atilde;o e conflitos com o imperialismo e seus lacaios.

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REQUER FIRMEZA 
O governo Lula, que no plano global tem vacilado em quest&otilde;es cruciais -internamente tamb&eacute;m tem cedido muito ao mercado - que se prepare. Embora os republicanos n&atilde;o sejam t&atilde;o belicosos quanto os democratas, a tend&ecirc;ncia &eacute; EUA (Trump) e UE intensificarem os ataques ao Brics por causa da desdolariza&ccedil;&atilde;o e o Brasil precisa estar firme com as posi&ccedil;&otilde;es do bloco.

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DIF&Iacute;CIL MUDAR 
Muita gente, inclusive no campo progressista, acha que desta vez Trump far&aacute; um governo pragm&aacute;tico politicamente. Dif&iacute;cil isto acontecer. A tend&ecirc;ncia &eacute; governar no pragmatismo da extrema direita global, cada vez mais influente e poderosa, cujo objetivo maior &eacute; corroer a democracia por dentro para implantar um Estado de exce&ccedil;&atilde;o. Como Bolsonaro tentou no Brasil.

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PAPO FURADO 
Imaginar Trump, que j&aacute; anunciou deporta&ccedil;&atilde;o em massa e supertaxa&ccedil;&atilde;o de produtos estrangeiros, fazer um governo minimamente civilizado faz lembrar o discurso da direita dita liberal nativa em 2018. Irresponsavelmente, ajudou a eleger Bolsonaro, levou o fascinazismo ao poder e depois recorreu &agrave; desculpa esfarrapada de que errou e estava arrependida. Oportunismo, isto sim.

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QUADRO GRAVE 
Merece reprodu&ccedil;&atilde;o a pertinente advert&ecirc;ncia do ex-deputado e ex-presidente do PT, Jos&eacute; Geno&iacute;no: &ldquo;A democracia liberal est&aacute; falindo, em crise, descartada pelo sistema neoliberal. Se a gente se limitar &agrave; democracia liberal, vamos ser suplantados pela extrema-direita. A direita liberal prepara o terreno para a extrema direita&rdquo;. &Eacute; a dura realidade, s&oacute; os tolos e oportunistas n&atilde;o admitem. 
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Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

 
VAI INFERNIZAR 
Dif&iacute;cil at&eacute; imaginar que o STF v&aacute; se dobrar &agrave;s press&otilde;es dos EUA ou de quem quer que seja, ao ponto de devolver a ilegibilidade de Bolsonaro. Muito improv&aacute;vel. Ele n&atilde;o deve conseguir nem a devolu&ccedil;&atilde;o do passaporte para ir &agrave; posse de Trump. N&atilde;o merece confian&ccedil;a. Por&eacute;m, sem d&uacute;vida alguma o fascinazismo bolsonarista ganha for&ccedil;a e vai infernizar ainda mais o Brasil. &nbsp;

 
EXIGE SOBERANIA 
Triste, ver figur&otilde;es do governo e meios da m&iacute;dia alternativa fazendo o jogo da extrema direita, com a reprodu&ccedil;&atilde;o de que Trump obrigar&aacute; a Justi&ccedil;a brasileira anular a inelegibilidade de Bolsonaro. O tipo de not&iacute;cia que exige cuidados no t&iacute;tulo, no texto e firme posi&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica, em defesa da soberania nacional, da democracia e da &eacute;tica do jornalismo. Vai continuar ineleg&iacute;vel.

 
RETRATO FIEL 
A declara&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro, de que sabe o lugar que ocupa na rela&ccedil;&atilde;o com Trump, comparando-o com a forma como, segundo ele, &ldquo;o Brasil v&ecirc; o Paraguai&rdquo;, em terr&iacute;vel desrespeito ao pa&iacute;s vizinho, expressa fielmente o pensamento das elites nativas de servid&atilde;o ao imp&eacute;rio. &Eacute; o tal &ldquo;complexo de vira-lata&rdquo;, como classificava o querido e saudoso Nelson Rodrigues.

 
AJUSTE FINO&nbsp; 
A democracia brasileira foi capaz de superar dois impeachments - Collor (1992) e Dilma (2016) -, debelar crises como a tentativa golpista dos bolsonaristas, derrotar o fascinazismo nas urnas, mas ainda n&atilde;o conseguiu impedir que a direita e a extrema direita continuem vivendo acima da lei. Sen&atilde;o, Bolsonaro, Tarc&iacute;sio, Moro, Malafaia e outros j&aacute; estariam na cadeia.

 
COMO ANALG&Eacute;SICO 
Se &eacute; para viver sob um regime no qual uma &iacute;nfima minoria tem tudo e a imensa maioria nada, para&iacute;so para as elites e inferno para o povo, que pelo menos a lei seja cumprida por todos, independentemente de classe social. Claro que 100% &eacute; ilus&atilde;o, mas a democracia social tem o dever de reduzir a impunidade, o m&aacute;ximo poss&iacute;vel. Alivia a fortes dores do agudo capitalismo. 
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Por Rogaciano Medeiros

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MAIS EVOLU&Iacute;DO 
O ex-ministro Jos&eacute; Dirceu, em refer&ecirc;ncia &agrave; corrida presidencial de 2026, disse que &ldquo;Lula n&atilde;o &eacute; Kamala e Bolsonaro n&atilde;o &eacute; Trump&rdquo;. &Eacute; a pura realidade, queira ou n&atilde;o a extrema direita nativa. Vale acrescentar tamb&eacute;m que o Brasil n&atilde;o &eacute; os EUA. L&aacute; o ex-presidente golpista volta &agrave; presid&ecirc;ncia, aqui ficou ineleg&iacute;vel. O Estado democr&aacute;tico de direito brasileiro est&aacute; mais evolu&iacute;do.

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MENTIROSO LEVA 
A not&iacute;cia de que Biden vai enviar mais US$ 6 bilh&otilde;es em ajuda militar para a Ucr&acirc;nia antes da posse de Trump ajuda a entender a derrota de Kamala. Os EUA em grave crise social e o governo democrata gastando fortuna com guerras. Os republicanos prometeram emprego, renda e venceram bem. Em um pa&iacute;s de cultura utilitarista, foi a receita certa. No caos, o mais mentiroso leva.

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MENOS, TRUMP 
No bipartidarismo dos EUA, seja o presidente republicano ou democrata, quem manda mesmo s&atilde;o o complexo industrial militar e o sistema financeiro. Assim, Trump pode at&eacute; reduzir a gastan&ccedil;a com a Ucr&acirc;nia, um beco sem sa&iacute;da, mas n&atilde;o &eacute; louco ao ponto de acabar com as guerras e comprar briga com a poderosa ind&uacute;stria de armas que o financia. Vai mirar outros alvos.

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CONVERSA FIADA 
Uma das maiores fake news da contemporaneidade &eacute; a fal&aacute;cia de que os EUA s&atilde;o a maior democracia do mundo. N&atilde;o pode ostentar este t&iacute;tulo um pa&iacute;s onde a escolha do presidente se d&aacute; por elei&ccedil;&atilde;o indireta, cuja vota&ccedil;&atilde;o ainda ocorre por c&eacute;dula e, para piorar, aceita voto pelos Correios. N&atilde;o merece ser chamado de democr&aacute;tico um Estado que vive a saquear a riqueza das na&ccedil;&otilde;es.

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BEM REMOTAS 
As elites nativas, que controlam o aparelho estatal, principalmente o sistema de justi&ccedil;a, n&atilde;o merecem a menor confian&ccedil;a. Por&eacute;m, s&atilde;o remot&iacute;ssimas as chances de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) anular a inelegibilidade de Bolsonaro, por maiores que sejam as press&otilde;es do futuro governo Trump. Agora, a extrema direita nativa ficar&aacute; fortalecida, isto n&atilde;o resta d&uacute;vida. 
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Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

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ENGANA BOBO 
&Eacute; muita cara-de-pau, maior &ldquo;queix&atilde;o&rdquo;, como se diz popularmente, ter de engolir figur&otilde;es do governo afirmando que a vit&oacute;ria de Trump n&atilde;o implicar&aacute; em novas dificuldades na rela&ccedil;&atilde;o Brasil-EUA, que o futuro presidente estadunidense far&aacute; uma gest&atilde;o &ldquo;pragm&aacute;tica&rdquo; e nem fortalecer&aacute; Bolsonaro. &Eacute; querer enganar a si pr&oacute;prio e fazer os outros de bestas.

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CHUMBO GROSSO 
A elei&ccedil;&atilde;o de Trump n&atilde;o acontece por acaso. &Eacute; resultado da organiza&ccedil;&atilde;o e avan&ccedil;o da extrema direita fascinazista em n&iacute;vel internacional e, principalmente, dentro dos EUA. Ent&atilde;o, &eacute; &oacute;bvio que ele vai fazer de tudo para livrar Bolsonaro da Justi&ccedil;a refor&ccedil;&aacute;-lo pol&iacute;tica e eleitoralmente, al&eacute;m de hostilizar o m&aacute;ximo poss&iacute;vel o governo Lula. Vem chumbo grosso.

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VALE LEMBRAR 
Os desavisados, por tolice ou conveni&ecirc;ncia, n&atilde;o podem esquecer que, se Trump tivesse sido reeleito em 2020, quando perdeu para Biden, a elei&ccedil;&atilde;o no Brasil em 2022 n&atilde;o seria realizada ou ent&atilde;o Bolsonaro, diante da vit&oacute;ria de Lula, daria o golpe de Estado que tentou e fracassou. Um dos principais motivos do fracasso foi a exig&ecirc;ncia dos EUA por respeito ao resultado das urnas.&nbsp;

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S&Oacute; PROPAGANDA 
Trump &eacute; reeleito presidente ap&oacute;s, em 2020, n&atilde;o aceitar a derrota, estimular a invas&atilde;o do Capit&oacute;lio, causar mortes, colocar a democracia sob amea&ccedil;a, impunemente, s&oacute; por ser bilion&aacute;rio. No Brasil do Sul global, o comparsa dele, Bolsonaro, est&aacute; ineleg&iacute;vel e ainda corre s&eacute;rio risco de ser preso. E depois os EUA se autoproclamam &ldquo;a maior democracia do mundo&rdquo;. &nbsp;

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MUDA POUCO 
&ldquo;O genoc&iacute;dio em Gaza continua. A guerra contra o Brics continua&rdquo;, a declara&ccedil;&atilde;o, acertada, &eacute; do comentarista internacional Pepe Escobar. &nbsp;Independentemente do resultado da elei&ccedil;&atilde;o, os EUA continuar&atilde;o carro-chefe do imperialismo, governado pelo complexo industrial militar e o sistema financeiro. Resumindo, permanecer&aacute; saqueando a riqueza das na&ccedil;&otilde;es.

Por Rogaciano Medeiros

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VAI DESANDAR?

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Muito preocupante. Eleito com a bandeira da democracia social, agora o governo Lula, para satisfazer a agenda ultraliberal, quer cortar investimentos na sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o, reduzir as aposentadorias, o seguro-desemprego e o BPC (Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada). Sem falar no desmonte da mobiliza&ccedil;&atilde;o popular e nas posi&ccedil;&otilde;es vacilantes no Brics. Qual &eacute; a de mesmo?

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PR&Aacute;TICA VELHA

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Independentemente da veracidade da not&iacute;cia do Estad&atilde;o, de que o general Heleno, ex-GSI de Bolsonaro, tem dito que &ldquo;n&atilde;o v&atilde;o dar em nada&rdquo; as investiga&ccedil;&otilde;es das tentativas golpistas, nas quais &eacute; um dos mais enrolados, a direita e a extrema direita sempre se acharam acima da lei e s&oacute; respeitam a democracia quando vencem. Tomara que desta vez ele esteja errado.

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DIF&Iacute;CIL ACREDITAR

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Com a PGR hesitando em denunciar Bolsonaro por roubo de joias da Uni&atilde;o, apesar de indiciado pela PF, n&atilde;o d&aacute; para acreditar que o sistema de justi&ccedil;a, o mesmo que condenou Lula sem prova, v&aacute; processar o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado, crime bem mais grave, tampouco mand&aacute;-lo para a cadeia. No Brasil, s&oacute; trabalhador, preto e pobre v&atilde;o para a pris&atilde;o.

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M&Iacute;DIA CANALHA

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A not&iacute;cia de O Globo, de que figuras influentes do Itamaraty e do Planalto n&atilde;o acreditam que Trump, caso ven&ccedil;a a elei&ccedil;&atilde;o presidencial nos EUA, venha a retaliar o governo Lula e ajudar Bolsonaro a fugir da Justi&ccedil;a brasileira, &eacute; o t&iacute;pico caso de inventar fonte an&ocirc;nima para dizer o que n&atilde;o tem coragem de assumir. V&iacute;cio antigo da m&iacute;dia nativa. &Eacute; o velho jornalismo canalha.

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NOJENTA SUBMISS&Atilde;O

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O grau de submiss&atilde;o das elites nativas ao imperialismo pode ser medido na cobertura da elei&ccedil;&atilde;o nos EUA. &Eacute; tanta bajula&ccedil;&atilde;o que d&aacute; nojo. Nenhuma vincula&ccedil;&atilde;o de Kamala ao genoc&iacute;dio em Gaza, aos bombardeiros no L&iacute;bano, &agrave; guerra na Ucr&acirc;nia. Nada sobre o fascinazismo de Trump, o desprezo &agrave; democracia, a defesa da supremacia branca e do etnocentrismo.

Por Rogaciano Medeiros

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PERDE LIDERAN&Ccedil;A 
Se o Brasil insistir em ficar acusando a Venezuela de ser uma ditadura, que Maduro se reelegeu na fraude e impedindo a inclus&atilde;o venezuelana no Brics, inevitavelmente perder&aacute; lideran&ccedil;a e, consequentemente, protagonismo no bloco, criado justamente para fazer o contraponto aos EUA e UE, cuja narrativa falaciosa o governo brasileiro tem reproduzido, lamentavelmente.

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REQUISTO B&Aacute;SICO 
A multipolaridade, objetivo maior do Brics, passa necessariamente pela desdolariza&ccedil;&atilde;o, a cria&ccedil;&atilde;o de um sistema pr&oacute;prio de pagamento nas transa&ccedil;&otilde;es entre pa&iacute;ses do bloco. Este &eacute; um ponto crucial, assim como o fim do ingl&ecirc;s como l&iacute;ngua oficial. Para construir o mundo multipolar &eacute; inevit&aacute;vel peitar os EUA e a UE. Os embates com o imperialismo tendem a aumentar.

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ESQUERDA BRANCA 
No alvo, a declara&ccedil;&atilde;o do ativista do grupo Entregadores Antifascistas, Paulo Galo, de que o problema n&atilde;o est&aacute; no pobre de direita, mas sim no que chamou de &ldquo;esquerda branca&rdquo;, de &ldquo;playboy&rdquo;. Sim, h&aacute; muito tempo n&atilde;o se v&ecirc; mobiliza&ccedil;&atilde;o popular, povo nas ruas. E a culpa n&atilde;o pode ser do trabalhador, do cidad&atilde;o sofrido, explorado, v&iacute;tima do modelo hegem&ocirc;nico e do contra-hegem&ocirc;nico.

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RETOMAR LOGO 
O p&iacute;fio desempenho na elei&ccedil;&atilde;o municipal &eacute; um contundente sinal de alerta para o campo progressista retomar, imediatamente, o tradicional trabalho de base. &Eacute; poss&iacute;vel, sem abrir m&atilde;o da luta institucional, da presen&ccedil;a no Parlamento, reativar a milit&acirc;ncia nas comunidades, nos mais diversos grupos sociais. E n&atilde;o ser&aacute; f&aacute;cil, pois reiniciar algo &eacute; sempre complicado.

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ERA EVIT&Aacute;VEL 
Est&aacute; coberto de raz&atilde;o o ex-presidente do PT, Jos&eacute; Geno&iacute;no, ao dizer que &ldquo;o STF repara injusti&ccedil;as praticadas desde o Mensal&atilde;o e principalmente na Lava Jato&rdquo;, ao anular as condena&ccedil;&otilde;es do ex-ministro Jos&eacute; Dirceu. Verdade, se o Supremo tivesse feito Justi&ccedil;a, n&atilde;o haveria impeachment, Lula n&atilde;o seria preso, Bolsonaro n&atilde;o se elegeria e o fascinazismo estaria sepultado.

Por Rogaciano Medeiros

 
D&Uacute;VIDA ATROZ 
Perguntar n&atilde;o ofende e ningu&eacute;m &eacute; dono da verdade. Os partidos progressistas resolveram se juntar &agrave; extrema direita e direita no apoio ao deputado Hugo Motta (PB) &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara, &ldquo;para ajudar na governabilidade de Lula&rdquo;. Fica a d&uacute;vida se um candidato do Republicanos, indicado por Arthur Lira (PP-AL), tem mesmo disposi&ccedil;&atilde;o de contribuir com a democracia social.

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SALADA MISTA 
O que mais intriga o cidad&atilde;o comum que vota na esquerda &eacute; o fato de os partidos progressistas terem anunciado apoio ao bolsonarista Hugo Motta antes mesmo de o Uni&atilde;o Brasil ter retirado a candidatura de Elmar Nascimento e com o nome de Ant&ocirc;nio Brito at&eacute; ent&atilde;o mantido pelo PSD. A elei&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara junta PL, PT, PCdoB, MDB... Geleia geral.

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SEM POLARIZA&Ccedil;&Atilde;O 
A ades&atilde;o em massa dos partidos do campo progressista &agrave; candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), comprometido com o agroneg&oacute;cio, o sistema financeiro e o setor imobili&aacute;rio, ligado a Eduardo Cunha e Ciro Nogueira (PP), reflete a postura adotada ultimamente pela esquerda institucional, de evitar a polariza&ccedil;&atilde;o. Se est&aacute; certa, s&oacute; o futuro dir&aacute;.

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S&Eacute;RIA POSITIVO 
Obviamente, uma derrota de Hugo Motta, candidato de Arthur Lira (PP-AL) e do Centr&atilde;o &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara, n&atilde;o anularia o furor fascinazista e golpista da maioria ultraconservadora e reacion&aacute;ria. Mas, ajudaria muito nos esfor&ccedil;os do Executivo por rela&ccedil;&otilde;es com o Legislativo sem amea&ccedil;as e intimida&ccedil;&otilde;es, pautadas em princ&iacute;pios republicanos. &nbsp;

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SUPREMA VOLTA 
Na elei&ccedil;&atilde;o de 2022, os Deuses da Democracia colocaram, na presid&ecirc;ncia do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decisivo no triunfo da legalidade sobre o golpismo. Agora, o Supremo rep&otilde;e na vida pol&iacute;tica o ex-ministro Jos&eacute; Dirceu, cujas experi&ecirc;ncia e sabedoria ser&atilde;o valiosas para o campo progressista no embate contra o fascinazismo. 
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Por Rogaciano Medeiros

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S&Atilde;O PLUTOCRATAS 
A decis&atilde;o da C&acirc;mara de rejeitar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), essencial para a redu&ccedil;&atilde;o das desigualdades que tanto infelicitam o Brasil e os brasileiros, reafirma o car&aacute;ter ultraconservador e reacion&aacute;rio da grande maioria dos deputados, majoritariamente das bancadas da bala, do boi e da b&iacute;blia, representantes dos interesses mais mesquinhos e elitistas.

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INJUSTI&Ccedil;A FISCAL 
A cria&ccedil;&atilde;o do IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), derrotada na C&acirc;mara e com poucas chances no Senado, &eacute; fundamental para o governo compensar a amplia&ccedil;&atilde;o da isen&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda para R$ 5 mil mensais, beneficiar milh&otilde;es de brasileiros e manter o n&iacute;vel da arrecada&ccedil;&atilde;o. Mas, os deputados preferem a injusti&ccedil;a de os mais pobres pagarem mais IR do que os ricos.

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PURA CRETINICE 
Assim como os parlamentares, eleitos para servir ao poder econ&ocirc;mico, a imensa maioria dos brasileiros contr&aacute;rios &agrave; taxa&ccedil;&atilde;o das grandes fortunas &eacute; bolsonarista, classe m&eacute;dia a m&eacute;dia alta, n&atilde;o gosta de pobre, adora se dizer de direita, na real fascinazista, s&oacute; vive falando em fam&iacute;lia e Deus, mas na verdade professa mesmo &eacute; a teologia do dinheiro, da usura. S&oacute; engana tolo.&nbsp;

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NO &Acirc;MAGO 
Retrato fiel do ultraliberalismo fascinazista, a declara&ccedil;&atilde;o do secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o de S&atilde;o Paulo, Renato Feder, de que alimenta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; essencial na escola p&uacute;blica. Expressa a ess&ecirc;ncia do Estado m&iacute;nimo t&atilde;o defendido e praticado pelo governador Tarc&iacute;sio de Freitas. Igual como fez Bolsonaro na presid&ecirc;ncia. Danem-se os pobres. &Eacute; da natureza da extrema direita.

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EXIBE HABILIDADE 
A elei&ccedil;&atilde;o para a presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara &eacute; terreno minado para o governo. O Uni&atilde;o Brasil j&aacute; retirou a candidatura de Elmar Nascimento para apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato de Arthur Lira (PP-AL). E o PSD, vai manter o nome de Antonio Brito? A disputa ganhou contornos que exigem muita habilidade e sabedoria do Planalto, para evitar o pior. 
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Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

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MANSO DEMAIS 
Tudo bem, n&atilde;o h&aacute; como chutar o balde, mas o Brasil tem sido muito condescendente com o imperialismo (EUA e UE). Se op&otilde;e &agrave; entrada da Venezuela no Brics, hesita em aderir &agrave; promissora Rota da Seda e na ONU o chanceler Mauro Vieira chama a matan&ccedil;a de mais de 40 mil crian&ccedil;as e mulheres em Gaza, por Israel, de &ldquo;caso plaus&iacute;vel de um genoc&iacute;dio&rdquo;. Qual &eacute;?

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MENOS DANOSO 
Se for para barrar a anistia aos golpistas, o governo n&atilde;o precisa apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato de Arthur Lira (PP-AL) para suced&ecirc;-lo na presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara. Sem d&uacute;vida, se aprovado, o projeto ser&aacute; considerado inconstitucional pelo STF. &Eacute; menos danoso para a democracia social fechar com Ant&ocirc;nio Brito (PSD-BA) ou Elmar Nascimento (UB-BA).

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MAIOR SUJEIRA 
Como a base governista est&aacute; cheia de rea&ccedil;as, oportunistas e tolos, sem d&uacute;vida Arthur Lira (PP-AL) vai colher votos na bancada para Hugo Motta (Republicanos-PB), com a manobra de adiar a vota&ccedil;&atilde;o da anistia para os golpistas. Agora, para o deputado progressista raiz, ser&aacute; muita descara&ccedil;&atilde;o votar em um nome bancado pelo presidente da C&acirc;mara. S&oacute; vai se sujar.&nbsp;

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COMIDA FOR&Ccedil;ADA 
A menos que algo escandaloso, impactante, aconte&ccedil;a at&eacute; outubro de 2026, o candidato a presidente da extrema direita, com o apoio da maioria da direita perfumada, ser&aacute; mesmo o governador de S&atilde;o Paulo. Bolsonaro vai continuar ineleg&iacute;vel e se ousar n&atilde;o apoiar Tarc&iacute;sio de Freitas as elites o colocam rapidinho na cadeia. &Eacute; comida for&ccedil;ada, como na regra do jogo de dama.&nbsp;

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BEM ENTREGUISTA 
As graves amea&ccedil;as &agrave; democracia social, em futuro pr&oacute;ximo, se revelam nas barbaridades do novo queridinho das elites para a corrida presidencial de 2026. O governador paulista Tarc&iacute;sio de Freitas vendeu a Sabesp bem abaixo do pre&ccedil;o real, acaba de entregar 27 escolas p&uacute;blicas para uma empresa que administra cemit&eacute;rios e promete privatizar a Petrobras, Caixa e BB. 
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Por Rogaciano Medeiros

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NINGU&Eacute;M TOLERA

A declara&ccedil;&atilde;o do governador goiano, Ronaldo Caiado (UB), que comandou a violenta UDR (Uni&atilde;o Democr&aacute;tica Ruralista), acusada de v&aacute;rios assassinatos no campo, bolsonarista de primeira hora, de que o Brasil cansou de Bolsonaro e aliados pelo extremismo, dimensiona o retrocesso civilizacional brasileiro. Nem mesmo a extrema direita tolera mais a estupidez do ex-presidente.

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FILHO INGRATO 
Quando o criador se arrepende da criatura. &Eacute; o que est&aacute; acontecendo com Bolsonaro, cada vez mais rejeitado pela pr&oacute;pria extrema direita fascinazista que o elegeu e sustenta, com a cumplicidade irrespons&aacute;vel da direita dita liberal. Meses atr&aacute;s caiu em desgra&ccedil;a com Gilberto Kassab, presidente do PSD, e agora com o govenador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado. No ocaso.

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PARA DESCARTE 
A limita&ccedil;&atilde;o cognitiva pr&oacute;pria da extrema direita, que sempre se guiou pela intoler&acirc;ncia e viol&ecirc;ncia, impede Bolsonaro de perceber que as brigas internas no pr&oacute;prio campo pol&iacute;tico-ideol&oacute;gico podem acelerar, e muito, a condena&ccedil;&atilde;o e pris&atilde;o. Ele esquece que as elites, depois que usam, abusam e n&atilde;o precisam mais dos servi&ccedil;ais, costumam jog&aacute;-los no lixo da Hist&oacute;ria.

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MESMA LINHAGEM 
A atitude do governador paulista, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), financiador pol&iacute;tico da reelei&ccedil;&atilde;o de Ricardo Nunes (MDB), de em pleno processo de vota&ccedil;&atilde;o do 2&ordm; turno acusar levianamente Guilherme Boulos (PSOL) de ter recebido apoio do PCC, o coloca na mesma laia de Bolsonaro, Mar&ccedil;al e outros. Exp&otilde;e o car&aacute;ter fascinazista do novo queridinho das elites.

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EM DECOMPOSI&Ccedil;&Atilde;O 
Se a viagem para a Europa no 2&ordm; turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2018, vencida por Bolsonaro, com Lula na pris&atilde;o, e a omiss&atilde;o em 2022 desgastaram tremendamente o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o apoio agora ao candidato bolsonarista &agrave; Prefeitura de Fortaleza tem tudo para sepult&aacute;-lo de vez da vida pol&iacute;tica e eleitoral brasileira. Aposentadoria compuls&oacute;ria.

Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

 
PELA DIREITA 
Nem Lula (PT), muito menos Bolsonaro (PL). O 2&ordm; turno da elei&ccedil;&atilde;o municipal amplia ainda mais o enraizamento da direita, que det&eacute;m o pleno controle dos bilh&otilde;es de reais das emendas parlamentares, nas prefeituras, nas cidades. Quer dizer, na base, no cotidiano do eleitor. Como isto vai impactar em 2026, depende de outras vari&aacute;veis. PSD e MDB lavaram a jega.

 
USO ELEITOREIRO 
A ampla vit&oacute;ria da direita, dos partidos do tal Centr&atilde;o, um aglomerado de pol&iacute;ticos oportunistas voltados unicamente para interesses pessoais e de grupos, que fazem o que querem com as emendas parlamentares, reafirma a necessidade urgente de mudan&ccedil;as na distribui&ccedil;&atilde;o e aplica&ccedil;&atilde;o do dinheiro, hoje usado descaradamente para fins meramente eleitoreiros.

 
MAIOR PERDEDOR 
A esquerda n&atilde;o teve bom desempenho na elei&ccedil;&atilde;o municipal, mas, sem d&uacute;vida, o maior perdedor foi Bolsonaro. Das nove capitais que o PL disputou o 2&ordm; turno, s&oacute; ganhou em Aracaju e Cuiab&aacute;. As derrotas em Goi&acirc;nia e Fortaleza foram humilhantes e na reelei&ccedil;&atilde;o de Nunes, em S&atilde;o Paulo, ele foi apenas um mero coadjuvante de terceira divis&atilde;o.

 
BOA PERFORMANCE 
Embora tenha perdido em S&atilde;o Paulo, Boulos (PSOL) sai fortalecido das urnas. Conseguiu chegar ao 2&ordm; turno, enfrentou duas m&aacute;quinas poderosas do estado mais rico da federa&ccedil;&atilde;o: a prefeitura da capital e o governo estadual. Encarou Tarc&iacute;sio, Nunes, a m&iacute;dia corporativa e ainda assim teve mais de 40% dos votos dos paulistanos. Bom desempenho.

 
DEU CAETANO 
Na Bahia, onde o PT governa h&aacute; 18 anos, mas nunca consegue ganhar em Salvador ou outra grande cidade do Estado, destaque para a vit&oacute;ria do petista Luiz Caetano, que derrotou Fl&aacute;vio Matos, candidato de ACM Neto, e vai administrar Cama&ccedil;ari pela quarta vez - 1986-1988 na primeira elei&ccedil;&atilde;o para prefeito p&oacute;s ditadura e mais dois mandatos, de 2005 a 2012.&nbsp; 
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Por Rogaciano Medeiros&nbsp;

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BRICS AVAN&Ccedil;A 
Indiscutivelmente positivo, o saldo da primeira reuni&atilde;o do Brics (Brasil, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul) com a participa&ccedil;&atilde;o dos novos membros: Egito, Ar&aacute;bia Saudita, Argentina, Ir&atilde;, Eti&oacute;pia e Emirados &Aacute;rabes. O bloco, que j&aacute; acumula mais de 30 novos pedidos de ingresso, avan&ccedil;ou rumo &agrave; desdolariza&ccedil;&atilde;o, ponte essencial para a constru&ccedil;&atilde;o da multipolaridade.

 
COM RESPALDO 
O Brics ganhou tanta capacidade de influ&ecirc;ncia na geopol&iacute;tica mundial, que se tornou o sonho das na&ccedil;&otilde;es em busca de meios para fugir dos saques e da viol&ecirc;ncia do imperialismo (EUA e UE). Al&eacute;m dos seis novos membros, mais 13 devem ingressar: Turquia, Indon&eacute;sia, Belarus, Cuba, Bol&iacute;via, Mal&aacute;sia, Uzbequist&atilde;o, Cazaquist&atilde;o, Tail&acirc;ndia, Vietn&atilde;, Nig&eacute;ria, Uganda e Arg&eacute;lia.

 
SIM, HIST&Oacute;RICO 
Queiram ou n&atilde;o o imperialismo e seus lacaios, inclusive no Brasil, o fato &eacute; que o maior acontecimento dos &uacute;ltimos tempos, no plano geopol&iacute;tico global, foi a cria&ccedil;&atilde;o do Brics. Prova disto &eacute; o esfor&ccedil;o para sabot&aacute;-lo feito pelos EUA e UE, que se acham no direito de definir os rumos da humanidade. O bloco expressa o esfor&ccedil;o das na&ccedil;&otilde;es por um mundo multipolar, menos belicoso.

 
COM ALTIVEZ 
Excelente, o &ecirc;xito da 16&ordf; C&uacute;pula do Brics, &agrave;s v&eacute;speras da elei&ccedil;&atilde;o presidencial nos EUA, dia 5 pr&oacute;ximo. Serve para mostrar ao imperialismo a solidez do bloco, cada vez mais autossuficiente e altivo e que, independentemente do eleito, Kamala ou Trump, ter&aacute; de respeit&aacute;-lo nos planos pol&iacute;tico, econ&ocirc;mico e tamb&eacute;m militar, j&aacute; que o imp&eacute;rio s&oacute; entende a linguagem da for&ccedil;a.

 
FOI EXEMPLAR 
Ao contr&aacute;rio do chanceler Mauro Vieira, que tentou acochambrar para fazer m&eacute;dia com os EUA e UE, a ex-presidenta Dilma Rousseff, que preside o Banco do Brics, fez um firme discurso em Kazan, na R&uacute;ssia. Condenou duramente a coniv&ecirc;ncia ocidental no genoc&iacute;dio palestino, cobrou a imediata desdolariza&ccedil;&atilde;o, defendeu a multipolaridade e ressaltou o valor do Sul global. 
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Por Rogaciano Medeiros

NOVA ORDEM 
Desnecess&aacute;ria, a declara&ccedil;&atilde;o do chanceler brasileiro Mauro Vieira na reuni&atilde;o em Kazan, na R&uacute;ssia, de que o Brics n&atilde;o tem car&aacute;ter antiocidental, em claro esfor&ccedil;o para n&atilde;o contrariar os EUA e a UE. Sim, o problema n&atilde;o &eacute; geogr&aacute;fico, mas o bloco foi criado para se opor ao imperialismo e construir uma nova ordem global, centrada na multipolaridade. E vem tendo &ecirc;xito.

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FICA FEIO 
Se fosse na &eacute;poca de Bolsonaro, seria compreens&iacute;vel, mas fica muito feio para o Brasil, cujo governo &eacute; reconhecido no mundo como progressista, ficar se preocupando com o que pensam os EUA e a UE sobre o Brics, se gostaram ou n&atilde;o da entrada do Ir&atilde;, se v&atilde;o gostar da poss&iacute;vel inclus&atilde;o da Venezuela. Ora, se for para n&atilde;o incomodar o imp&eacute;rio, o bloco n&atilde;o faz sentido algum.

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AGORA, 2026 
Passado o 2&ordm; turno da elei&ccedil;&atilde;o municipal, as propostas de limitar os poderes do STF e conceder anistia para golpistas, ambas inconstitucionais, em tramita&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara Federal, retomam destaque na cena pol&iacute;tica, al&eacute;m das elei&ccedil;&otilde;es &agrave;s presid&ecirc;ncias das duas casas do Congresso, especialmente na C&acirc;mara, onde a disputa est&aacute; acirrada. A partir de agora, 2026 entra no radar. 
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NO ALTERNATIVO 
Diante da insist&ecirc;ncia em querer aprovar aberra&ccedil;&otilde;es como castrar o STF e anistiar golpistas, realmente o melhor que o governo tem a fazer &eacute; rifar de vez a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), nome de Arthur Lira (PP-AL) para suced&ecirc;-lo na presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara, e entrar firme na elei&ccedil;&atilde;o, com apoio assumido a Ant&ocirc;nio Brito (PSD-BA) ou Elmar Nascimento (UB-BA).&nbsp;

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FAZER VALER 
As lideran&ccedil;as do Parlamento precisam ter responsabilidade republicana para rejeitar, inclusive para evitar conflitos institucionais, mas se forem aprovadas excresc&ecirc;ncias como limite ao Supremo e anistia para golpistas, sem d&uacute;vida nenhuma o STF n&atilde;o hesitar&aacute; na anula&ccedil;&atilde;o, por serem inconstitucionais. A corte m&aacute;xima existe justamente para fazer valer a Constitui&ccedil;&atilde;o. 
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Por Rogaciano Medeiros

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IR&Ocirc;NICO DESTINO 
Por ironia do destino, justamente em Kazan, na R&uacute;ssia, pa&iacute;s que mais enfrenta militarmente os EUA, UE e Otan, pois a China se preocupa mais em crescer economicamente, o Brics aprova celeridade e prioridade na desdolariza&ccedil;&atilde;o, passo important&iacute;ssimo para o enfraquecimento do imperialismo e fortalecimento do esfor&ccedil;o global por multipolaridade.&nbsp;

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CRESCENTE PODER 
Com o imperialismo, leia-se EUA, UE, Otan mais os lacaios de sempre, cada vez mais belicoso e violento no saque &agrave;s riquezas das na&ccedil;&otilde;es, o Brics, que come&ccedil;ou com cinco integrantes, hoje tem 11 e v&aacute;rios pedidos de ades&atilde;o, torna-se a grande alternativa para os pa&iacute;ses que recusam os ditames imperiais e lutam por soberania e autodetermina&ccedil;&atilde;o. Bloco contra-hegem&ocirc;nico.

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MUNDO MELHOR 
Para a humanidade, a democracia, o meio ambiente, para o direito de cada na&ccedil;&atilde;o construir soberanamente o seu pr&oacute;prio destino, o balan&ccedil;o da reuni&atilde;o do Brics na R&uacute;ssia, que contou pela primeira vez com os novos integrantes, &eacute; positivo, sim. Obviamente, n&atilde;o garante solu&ccedil;&atilde;o m&aacute;gica para os grandes problemas globais, mas oferece perspectivas animadoras de um novo mundo. &nbsp;

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PEGA MAL 
Dentro de um bloco como o Brics, cujo objetivo principal &eacute; refor&ccedil;ar a busca por um mundo multipolar, o que implica necessariamente no enfrentamento ao imperialismo, pega muito mal para o Brasil se opor &agrave; entrada da Venezuela, sob o duvidoso argumento de ser uma ditadura e de que houve fraude na reelei&ccedil;&atilde;o de Maduro. Reproduz a vers&atilde;o falaciosa dos EUA e UE. &nbsp;

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CONTA OUTRA 
A justificativa do Brasil para se opor &agrave; entrada da Venezuela no Brics &eacute; de que o regime bolivariano &eacute; uma ditadura. Rid&iacute;cula, pois o governo brasileiro n&atilde;o se posicionou contra as recentes inclus&otilde;es no bloco do Ir&atilde;, Ar&aacute;bia Saudita, Argentina e Emirados &Aacute;rabes, cujos modelos de governan&ccedil;a passam bem longe da democracia, seja liberal burguesa ou popular. Conversa fiada. 
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Por Rogaciano Medeiros 
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BRICS DESFALCADO 
A aus&ecirc;ncia de Lula na reuni&atilde;o do Brics, iniciada hoje, &eacute; lament&aacute;vel pela lideran&ccedil;a que o presidente brasileiro exerce atualmente em n&iacute;vel global e pelas delibera&ccedil;&otilde;es significativas que ser&atilde;o tomadas em Kazan, na R&uacute;ssia, com destaque para a celeridade na desdolariza&ccedil;&atilde;o, o que tem deixado o imperialismo (EUA e UE) em polvorosa. Refor&ccedil;o &agrave; multipolaridade.

 
ERRO PROFESSORAL &nbsp;&nbsp; 
A burocratiza&ccedil;&atilde;o da esquerda institucional, que n&atilde;o se assume, tem medo do embate e s&oacute; pensa em voto, se alicer&ccedil;a em opini&otilde;es equivocadas como a do professor Leonardo Trevisan, da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), que chega ao ponto de considerar positiva a aus&ecirc;ncia de Lula em Kazan, no Brics, para n&atilde;o se indispor com os EUA. &Eacute; muita submiss&atilde;o. 
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DECOLONIALIDADE J&Aacute; 
Inconceb&iacute;vel, dentro dos princ&iacute;pios de soberania e autodetermina&ccedil;&atilde;o, que o presidente brasileiro tivesse de evitar apertar a m&atilde;o de Putin, chefe de Estado russo, durante reuni&atilde;o do Brics, do qual os dois pa&iacute;ses fazem parte, para n&atilde;o desagradar os EUA, que se acham xerife do mundo. Da&iacute; a import&acirc;ncia da decolonialidade, a supera&ccedil;&atilde;o plena dos fantasmas coloniais. 
&nbsp; 
INFELIZ REALIDADE 
A cren&ccedil;a de que existe para servir ao senhor, &agrave; metr&oacute;pole, ao imperialismo, &eacute; uma doen&ccedil;a de origem que as elites nativas nunca superaram e carregam nos ideais e pr&aacute;ticas pol&iacute;ticas desde a &eacute;poca do Brasil col&ocirc;nia. O complexo de vira-lata do brasileiro, como dizia Nelson Rodrigues, tamb&eacute;m se abate sobre amplos setores da intelectualidade, da academia. &Eacute; real, infelizmente. 
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BRASIL TELEGUIADO 
Doloroso, triste, decepcionante, o Brasil, cujo governo &eacute; reconhecido em n&iacute;vel mundial como de origem e base progressistas, se opor &agrave; entrada da Venezuela no Brics, sob o argumento estapaf&uacute;rdio, pode-se dizer at&eacute; teleguiado, de que o regime bolivariano &eacute; uma ditadura, repetindo o discurso do imperialismo. Como se EUA e UE fossem exemplos de democracia.

Por Rogaciano Medeiros

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C&Iacute;VICO DEVER 
Alerta oportuno feito pelo ex-deputado e ex-presidente nacional do PT, Jos&eacute; Geno&iacute;no, de que se as esquerdas tentarem evitar a polariza&ccedil;&atilde;o, ser&atilde;o derrotadas. Exatamente, tem mais &eacute; de encarar a extrema direita, neutraliz&aacute;-la por dever civilizat&oacute;rio, por cultivar o que h&aacute; de pior no ser humano: usura, ego&iacute;smo, intoler&acirc;ncia, &oacute;dio, viol&ecirc;ncia, ultraliberalismo, tudo que n&atilde;o presta.

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DAR DESCARGA 
Enterrar o dejeto da p&oacute;s-verdade &eacute; vital para o mundo retomar o caminho da civilidade, do respeito &agrave;s leis, da responsabilidade do capital para com o bem-estar coletivo, princ&iacute;pios perdidos com o tr&aacute;gico avan&ccedil;o da extrema direita. No Brasil, a partir da Lava Jato, que resgatou o fascinazismo, gerou a farsa do impeachment, a pris&atilde;o sem provas de Lula e a elei&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro.

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SEM COMPARA&Ccedil;&Atilde;O 
Nem se compara. Quem tem de se envergonhar pelo que encarna &eacute; a extrema direita e a direita associada, que d&atilde;o golpe de Estado, entregam a riqueza nacional em troca de propinas, s&atilde;o escravistas, negam a ci&ecirc;ncia e odeiam o povo. A esquerda s&oacute; tem do que se orgulhar, pois defende o ser humano acima do lucro, o meio ambiente, a solidariedade e a democracia social.

&nbsp; 
NA DESDOLARIZA&Ccedil;&Atilde;O 
Mesmo com todo poder b&eacute;lico que possui, de todas as atrocidades praticadas para tentar subjugar o mundo, o imperialismo, leia-se EUA, UE e os lacaios de sempre, n&atilde;o deixa de perder batalhas. Agora mesmo, a reuni&atilde;o do Brics, em Kazan, na R&uacute;ssia, que come&ccedil;a nesta ter&ccedil;a-feira, &eacute; decisiva para a acelera&ccedil;&atilde;o da desdolariza&ccedil;&atilde;o, fato que atinge o centro nefr&aacute;lgico do imp&eacute;rio.

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MUNDO MULTIPOLAR 
Formado inicialmente por Brasil, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul, hoje ampliado por Ir&atilde;, Egito, Argentina, Ar&aacute;bia Saudita, Eti&oacute;pia e Emirados &Aacute;rabes, o Brics re&uacute;ne pa&iacute;ses com protagonismo global, que defendem novos par&acirc;metros para a rela&ccedil;&atilde;o entre estados-na&ccedil;&otilde;es, baseados em um mundo multipolar, o que contraria frontalmente o colonialismo imperial. 
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COLUNA SAQUE

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