Conheça a história das lutas e conquistas do Sindicato dos Bancários

  • História de lutas e conquistas

História de lutas e conquistas

Fundado em 1933, o Sindicato dos Bancários da Bahia tem o objetivo de enfrentar os patrões e a ordem vigente discriminatória e desfavorável aos trabalhadores. As ações sindicais nas áreas de Saúde,
Esporte, Cultura, Etnia e Raça, Formação e Questões de Gênero, o avanço patrimonial, as lutas específicas e conquistas alcançadas ocupam espaço de destaque nestes 80 anos de história do Sindicato.

 


 
CRONOLOGIA

 

1934 - IAPB e estabilidade

Acontece a primeira greve nacional dos bancários. O governo regulamenta o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários e dá estabilidade a quem tem mais de dois anos de serviço.

 

1935 - Desunião desastrosa

A Bahia entra em greve em defesa do Salário Mínimo Profissional(SMP), mas os outros Estados não aderem e as esperanças de conquista do SMP se frustram.

 

1946 - Direito de greve assegurado

A segunda greve nacional mobiliza 40 mil bancários, tendo como principais reivindicações o Salário Mínimo Profissional e Qüinqüênio. O movimento sai vitorioso também por consolidar o direito de greve. O único ponto não acordado continuou sendo o SMP.

 

1951- Maior greve da história

 

1961 - Data-base unificada

Deflagrada a terceira greve nacional. A principal reivindicação era o reajuste de 50%. Depois de seis dias de paralisação a categoria vence e unifica a data-base em cinco Estados. A partir desta greve a esquerda se articula para ocupar maior espaço na direção do Sindicato.

 

1962 - SMP e folga aos sábados

O Congresso Nacional veta Santiago Dantas para o cargo de primeiro-ministro. Ouve manifestação, a repressão espanca dirigentes sindicais e os bancários decretam greve de 24 horas. Três meses depois, outra greve se inicia em função da recusa da Associação dos Bancos em receber ofício do Sindicato dos Bancários. Os trabalhadores reivindicavam 70% de aumento e fim do trabalho aos sábados. Até então, a greve de 1962 foi considerada a mais importante por ter conseguido o SMP  e o fim do trabalho aos sábados.

 

1963 - SBBA conquista mais

Às vésperas do Golpe Militar, os bancários decretam greve de 24 horas contra a indicação de Auro de Moura Andrade para a pasta de primeiro-ministro. O presidente João Goulart cede às pressões e Auro Moura não é nomeado. Em setembro a categoria adere a mais uma greve  nacional reivindicando 80% de reajuste sobre os salários vigentes e outros 40% a vigorarem em março do ano seguinte. Vários sindicatos aceitam os 70% oferecidos pelos banqueiros, mas a Bahia, Pernambuco, Guanabara e Paraná conquistam 75% de reajuste em 1963 e mais 35% a partir de março de 1964.

 

1985 - Vitória da resistência

O regime militar sufoca o movimento sindical. Entretanto, a partir deste ano, mais de duas décadas após a última greve, os bancários voltam a se unir em movimentos nacionais e a Bahia, mais uma vez, resiste e impõe assinatura de acordo salarial com os banqueiros como condição para o fim da greve. O movimento ficou na história, sobretudo, por assegurar o direito de greve. Nesse ano, os bancários conquistam índice global de aumento de 89,55% no salário.

 

1986 - Apesar do Cruzado

Os bancário baianos entram em greve. Era a época do Plano Cruzado e após dois dias de paralisação com adesão de 95% da categoria, os bancários conseguem aumento de 100% do INPC acumulado e 2% de produtividade.

 

1989 - Banqueiros na berlinda

Acontece a greve com maior adesão de bancários da rede privada, que obrigou os banqueiros  a negociar fora da data-base da categoria e oferecer reajuste médio de 40% no salário. No Baneb, o aumento médio totalizou 51,3%. Houve reposição salarial de 1.084% na rede privada, incluindo 4% de produtividade. Os funcionários do Banco Nacional da Bahia permaneceram paralisados por 28 dias, foi a maior greve desde 1951, e conseguiram reajuste igual ao dos demais bancos.

 

1990 – Campanha antecipada

A campanha salarial começa mais cedo e os bancários entram em greve nacional, apenas os funcionários dos bancos federais ficam de fora. Na Bahia,  o movimento durou 23 dias e conquistou 54% de aumento de salário, estabilidade por 90 dias e o não desconto dos dias parados.

 

1991 – Reajuste global

A greve deste ano garante aos bancários da rede privada reajuste global de 103,45%, o que representou 34,5% a mais do que os banqueiros ofereceram.

 

1996 - Abono para todos

Mais uma greve nos bancos privados obriga os banqueiros a aumentarem de 8% para 10,8% o índice de reajuste dos salários; abono de 45% e 60% do salário mais a Participação nos Lucros e Resultados. Os bancos federais estendem a todos os funcionários o abono salarial, antes oferecido apenas aos gerentes. No Baneb a conquista foi de 10,8% e pagamento dos atrasados.

2004 - Maior greve nacional 

O ano de 2004, foi considerado de conquistas para os bancários tanto do ponto de vista da organização sindical como das questões econômicas. A maior greve feita pelos bancários em nível nacional durou um mês e assegurou, pela primeira vez nos últimos dez anos, reajuste salarial acima da inflação acumulada no período. Ao garantir reposição maior do que as perdas, a greve acabou de uma vez com a lógica imposta pelos banqueiros, de conceder abono para substituir o reajuste salarial.

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