COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
SEM LIMITE
Com atitudes que lembram o estilo “criar as dificuldades para depois vender as facilidades”, como a continuidade do criminoso orçamento secreto, o novo presidente da Câmara, Hugo Motta (PR-PB), promete ser pior do que o antecessor, Arthur Lira (PP-AL). Toda hora uma ameaça à democracia. Agora quer reduzir de 8 para 2 anos o tempo da inelegibilidade. Vergonhoso.
QUER DEMAIS
Há poucos dias no cargo, Hugo Motta (PR-PB) não esconde que vai usar a presidência da Câmara para ajudar o projeto de poder da extrema direita. Além da redução do tempo da inelegibilidade, o que beneficiaria Bolsonaro, vai botar para votar anistia aos golpistas, não quer que o STF discuta as big techs, rejeita isenção do IR para até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos.
NA CONTRAMÃO
É inconcebível os EUA, potência que se julga capaz de dirigir os rumos do planeta e das pessoas, saírem do Acordo de Paris, voltado à preservação do meio ambiente, do Conselho de Direitos Humanos da ONU e até da OMS (Organização Mundial de Saúde). Que tipo de mundo oferecem? A lei dos mais fortes? A barbárie? Estão na contramão da civilidade. Ocaso imperial.
PAPEL DECISIVO
A saída dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU e o plano de expulsão dos palestinos de Gaza para Israel controlar tudo, dimensionam os enormes desafios para conter a violência do imperialismo, em desespero pelo declínio inevitável, e minorar o sofrimento de boa parte da humanidade. O papel do Brics no equilíbrio mundial é cada vez maior.
BEM LEMBRADA
Quando a violência e a fraude se tornam regra, como ocorre ultimamente com a escalada do fascinazismo - Trump nos EUA, Milei na Argentina, Bolsonaro no Brasil e tantos outros mundo afora -, vem logo à cabeça a filósofa Hannah Arendt e a “banalidade do mal”, conceito que usou em 1963 para descrever os horrores do nazismo personificados em Adolf Eichmann.
