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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

CARNE VIVA
A vitória de “Ainda Estou Aqui” como melhor filme estrangeiro, primeiro Oscar brasileiro, além de valorizar o cinema nacional, fortalece a civilidade no embate global que trava contra a barbárie ultraliberal e fascinazista. No caso do Brasil, expõe a brutalidade da ditadura civil-militar (1964-1985), que a extrema direita nativa, bolsonarista, tanto nega. A História em carne viva.

 

SEM CONTEXTO
Incrível, como a mídia hegemônica, a imensa maioria ultraliberal e boa parte fascinazista, manipula os fatos históricos. Por exemplo, o filme “Ainda estou aqui” é explorado nos mínimos detalhes da vida dos Paiva, sem destacar que foram vítimas do mesmo regime tirânico que as elites impuseram no passado e tentaram agora repeti-lo com o plano golpista de Bolsonaro e generais.

 

UNS HIPÓCRITAS
Demais, a hipocrisia de bacanas e famosos, inclusive jornalistas e colunistas, que elogiam “Ainda estou aqui”, realmente excelente, apenas para capitalizar o sucesso. Na vida real endossam o golpismo, respaldam ataques ao STF, criticam a inelegibilidade de Bolsonaro, defendem anistia para golpistas, enfim reproduzem os mesmos arbítrios mostrados no filme.  

 

SERIA DESAFORO
O Carnaval acabou, a fantasia voltou para a gaveta e a vida real anuncia um futuro próximo sombrio para Bolsonaro e mais 33 asseclas citados na denúncia da PGR por conspiração para golpe de Estado. Só mesmo um milagre ou um arranjo escandaloso das elites, o que parecem improváveis, para livrá-los da condenação e da cadeia. Aí seria apologia ao crime.

 

TÊM PRIORIDADE
Se, como diz a música de Moraes Moreira, “o ano só termina quando é Carnaval”, então para as forças progressistas entram na prioridade para 2025 pautas vitais à civilidade como fim da escala 6x1, rejeição da anistia para golpistas, apoio à prisão dos denunciados pela PGR, derrubada da privatização das praias e de outras insanidades bolsonaristas.

 

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