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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros 


EM CONSOLIDAÇÃO
O Abraço à democracia, realizado ontem em Brasília, com as presenças de Lula e comandantes militares, além dos atos congêneres em diversas outras cidades, ajudam, e muito, a pavimentar o caminho brasileiro rumo à consolidação e aperfeiçoamento do Estado democrático de direito, vital à superação do velho vício golpista das elites. Evoluindo na adversidade.


BRASIL PRIMEIRO 
Na realidade, nada justifica as ausências dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do STF, Roberto Barroso, no Abraço à Democracia, ontem, em Brasília, para marcar a vitória da legalidade sobre a conspiração golpista do 8 de janeiro de 2023. Nenhuma outra agenda poderia estar acima do compromisso com o Brasil. Vacilaram.


EXIGE CUIDADOS
“Todos nós achávamos que o golpismo, este novo populismo digital extremista, tinha se dado por vencido. E nós erramos. Não estava vencido e não está vencido. 8 de janeiro demonstrou. Houve uma tentativa de golpe filmada pelos próprios golpistas". A declaração do ministro Alexandre de Moraes, do STF, expõe a delicada realidade brasileira. Todo cuidado é pouco.


MAIOR EXPECTATIVA
Se, como dizem, e tudo indica que sim, o relatório da Polícia Federal sobre o plano golpista, inclusive com os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes, será avassalador, então o PGR Paulo Gonet terá plenas condições de fazer uma denúncia contundente e bem fundamentada contra Bolsonaro, generais e outros asseclas que tentaram se manter no poder pela via da força.


SEM ESCAPATÓRIA
Principalmente no capitalismo tardio, como o Brasil, nenhum arranjo para salva as elites está fora de cogitação. Mas, as provas abundantes e concretas levantadas pela PF não deixam outra saída para o sistema de justiça senão a condenação e prisão de Bolsonaro e auxiliares por tentativa de golpe de Estado. Tornou-se um imperativo legal, ético, enfim, republicano.

 

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