COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
ALVO CLASSISTA
No fascinazismo, o combate aos pobres, às organizações populares, é muito mais prioritário do que a repressão ao crime. A luta dos excluídos ameaça o regime fascinazista, elitista, plutocrático, enquanto os grupos criminosos são meros concorrentes, facilmente transformados em comparsas do Estado imperial, que financia milícias, paramilitares, atentados, golpes ...
É FASCINAZISMO
O mais novo caso de violência policial em São Paulo, a execução pela PM de um jovem de 24 anos na presença da mãe, vem somar a outras recentes barbaridades como o homem atirado ponte abaixo, o assassinato do estudante de medicina, o negro morto com tiro nas costas e a invasão do velório da criança atingida por bala perdida. O fascinazismo odeia povo, pobre e preto.
NA OFICIOSIDADE
A assustadora letalidade policial em São Paulo, não é nem em confronto com facções criminosas, mas, pior ainda, contra a população desarmada, deixa evidente que, na prática, o governador Tarcísio de Freitas adotou o excludente de ilicitude - licença para a polícia matar - projeto que ele, Moro, o chefão Bolsonaro e a mídia canalha fizeram de tudo para impor ao Brasil.
CULTO MALIGNO
Ultimamente, diante da cirurgia de Lula para retirada de coágulo no cérebro, o que mais se ouve da diminuta, mas barulhenta súcia bolsonarista, é o desejo de que o presidente morra. Atitude própria da extrema direita, sem nenhum apreço ao sofrimento do outro, tampouco à vida. Desejam a morte e ainda têm o desplante de afirmar, cinicamente, “Deus acima de tudo”. Vade retro.
VENHAM OUTROS
Os atos públicos de ontem, nos principais estados brasileiros, pelo 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, que tanto incomodam a extrema direita, os fascinazistas, podem não ter sido grandes, impactantes, mas têm importância para a retomada da mobilização popular, da volta do povo às ruas, essencial à neutralização do fascinazismo. Que venham outros.