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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros 


NO EQUILÍBRIO
A regulação das big techs, defendida pelo Brasil na reunião do G20, no Rio, destaca, corretamente, a necessidade de normas básicas globais, a partir das quais os países montariam as suas leis específicas. Com Trump nos EUA, o fascinazismo ganha força no uso da milícia virtual, fake news e negacionismo como meios de dominação. O Brics torna-se decisivo ao equilíbrio mundial.


COMO LUVA
Com forte capacidade de manipular as massas, torná-las dóceis e obedientes sem precisar repressão, as redes sociais se encaixam como luva no projeto ultraliberal. As fake news ajudam na resignação dos que sofrem, pois os convencem de que são os únicos culpados pelo próprio fracasso. Inocentam o regime. A desinformação é vital na sustentação do fascinazismo.  


SEGUE FIRME
As ameaças do republicano Trump - com a democrata Kamala não seria diferente - e o recrudescimento da extrema direita na Europa não vão tirar o empenho do Brics pela multipolaridade, o que inclui a desdolarização, muito menos conter a luta pela regulamentação das big techs. Sim, criam mais dificuldades, porém não barram o rumo inexorável à civilidade.


FOI CIRÚRGICO
Na justa medida, a posição defendida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, de que não pode haver pacificação no país com anistia para quem tramou golpe de Estado. Realmente, aí seria impunidade, tudo que a sociedade brasileira não pode incorrer neste momento de decisivo embate entre a civilidade democrática e a barbárie fascinazista.


CRIME GRAVE
Depois do homem-bomba em Brasília, gestado no ódio e intolerância da extrema direita, se os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tiverem o mínimo de respeito à democracia, engavetam sem pestanejar o projeto de anistia aos golpistas. A realidade, ao contrário, exige punição dos criminosos. Golpe é crime grave.

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