Desafios dos bancários para o ano que chega
A pressão constante, as metas agressivas e o aumento da automação geram um cenário de estresse e ansiedade generalizados. É fundamental ampliar a mobilização para pressionar os bancos a adotarem uma postura responsável, com respeito aos limites dos trabalhadores e promoção de políticas que garantam condições de trabalho adequadas.
Por Rose Lima
O ano de 2025 está prestes a começar e, embora não haja campanha salarial, os bancários têm uma série de desafios que exigem mobilização e ação imediata. A rotina de trabalho, cada vez mais exigente e desgastante, apresenta graves problemas que afetam diretamente o bem-estar.
A pressão constante, as metas agressivas e o aumento da automação geram um cenário de estresse e ansiedade generalizados. É fundamental ampliar a mobilização para pressionar os bancos a adotarem uma postura responsável, com respeito aos limites dos trabalhadores e promoção de políticas que garantam condições de trabalho adequadas.
Os bancários também intensificam a luta pela manutenção dos empregos e contra a terceirização. Embora os bancos formem o setor mais sólido da economia, sacrificam os direitos em nome do lucro. O Sindicato tem papel fundamental no contexto.
Saúde mental
Os bancos não podem ignorar que, enquanto as finanças prosperam, a situação dos bancários piora. O ambiente de trabalho no setor, marcado por pressão, metas agressivas e jornadas intensas, eleva significativamente adoecimento mental. O ritmo acelerado, a cobrança por resultados e a instabilidade causada por demissões em massa e terceirização afetam o bem-estar e fazem disparar o número de trabalhadores diagnosticados com o estresse, ansiedade e depressão.