COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

NA ESSÊNCIA
O pífio desempenho na eleição municipal - as perspectivas no 2º turno não são animadoras - preocupa, mas não significa o fim do mundo para o campo progressista, cuja tarefa maior é derrotar de novo o fascinazismo em 2026. Eleger o presidente e fazer maioria no Parlamento. É essencial identificar os erros e corrigi-los. Pelo bem do Brasil, dos brasileiros e da democracia.

 

 

REAÇAS TRAÍRAS
Nas 15 capitais com 2º turno - quatro no Nordeste, duas no Sudeste, três no Centro Oeste, quatro no Norte e duas no Sul - a grande maioria nem possui candidato do campo progressista na disputa. Há possibilidades concretas para nomes da direita e do centro cujos partidos integram a base governista, mas que não merecem a mínima confiança para 2026. Tudo traíra, reaça.

 

 

TEM POTENCIAL
Influentes frações conservadoras das elites já começam a se unificar em torno do nome de Tarcísio de Freitas para a corrida presidencial. Sabem que Bolsonaro continuará inelegível, assim preferem explorá-lo politicamente e excluí-lo da lista de presidenciáveis. O governador paulista deve se tornar o candidato da extrema direita a ser batido em 2026 pelas forças democráticas.

 

 

DÍVIDA HISTÓRICA
A declaração de Lula, de que “investir no Nordeste é fazer justiça”, toca em uma dívida histórica do Brasil para com a região, abandonada por anos, vítima de uma política econômica e social que a condenou à pobreza e fome, ao concentrar o desenvolvimento no Sudeste e no Sul. Não em vão as elites brancas, aquelas do complexo de vira-lata, hostilizam tanto os nordestinos.

 

 

OCIDENTAL ESTILO
A invasão da Ucrânia custou à Rússia sanções, exclusão das Olimpíadas de Paris e o Tribunal Penal Internacional ainda pediu a prisão de Putin. Porém, Israel, que promove terrorismo de Estado, genocídio na Palestina e bombardeio no Líbano, pôde participar dos Jogos Olímpicos e Netanhyhau continua matando livremente, com aval dos EUA e UE. Civilidade ocidental.