COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
EXIGE RENOVAÇÃO
Para o campo progressista, que crê na democracia como meio para a superação da pobreza e das desigualdades, respeito ao devido processo legal e à soberania da vontade popular, em 2026, tão importante quanto a eleição presidencial é eleger senadores e deputados comprometidos com os valores republicanos. Atualmente, a maioria é ultraliberal, reacionária e antipovo.
EM RECUPERAÇÃO
O STF, cuja maioria de hoje já era ministro na época, também deixou crescer as ameaças de golpe que o Brasil enfrenta. Não teve coragem para conter os delitos escandalosos da Lava Jato, aceitou em 2016 o impeachment sem comprovado crime de responsabilidade e em 2018 se acovardou ao permitir a prisão de Lula sem provas. Ainda bem que se regenerou em 2022.
NUNCA EVOLUI
A mídia corporativa, que fala tanto em liberdade de imprensa, mas sempre manipulou a informação, tem responsabilidade direta no clima de tensão política e até institucional que o Brasil sofre atualmente. Isto mesmo, pois para tentar conter a democracia social, dá voz e repercute fake news da extrema direita, muitos de caráter claramente fascinazista.
REGULAÇÃO, LOGO
Se a chamada grande imprensa, hoje com poder bem inferior ao que já teve, devido o avanço da Internet, ainda causa o maior estrago na sociedade com as desinformações de interesses políticos e econômicos, imagine as bigs techs, que dirigem as consciências e vontades das massas. Ambas ameaçam a democracia, a civilidade, exigem regulação e fiscalização rigorosa.
CERTEIRO LULA
Ao se oferecer para ocupar o cargo de ministro da Fazenda em uma provável eleição do bolsonarista Tarcísio de Freitas para a presidência da República, o que fez Lula indagar se é “um novo Moro”, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, dá mais uma prova de que submete a gestão do banco a interesses políticos e eleitoreiros, no caso em favor da extrema direita.