Ato cobra ato por justiça para Colombiano e Catarina Galindo

Mesmo após 14 anos dos assassinatos de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, os acusados pelos crimes seguem soltos. Para denunciar a impunidade e cobrar celeridade da Justiça, familiares, amigos e sindicalistas protestaram, nesta sexta-feira (28/06), em frente ao Fórum Ruy Barbosa.

Por Ana Beatriz Leal

Mesmo após 14 anos dos assassinatos de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, os acusados pelos crimes seguem soltos. Para denunciar a impunidade e cobrar celeridade da Justiça, familiares, amigos e sindicalistas protestaram, nesta sexta-feira (28/06), em frente ao Fórum Ruy Barbosa.
 

As mortes de Paulo Colombiano e Catarina Galindo aconteceram no dia 29 de junho de 2010, quando o ex-sindicalista voltava para casa, no bairro de Brotas. A autoria dos crimes é atribuída ao empresário e oficial aposentado da Polícia Militar Claudomiro César Ferreira Santana, ao seu irmão, o médico Cássio Antônio, apontados como mandantes, e aos funcionários de ambos, Adaílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Lopes, que seriam os executores. Na decisão de primeira instância, Cássio Antônio foi retirado do processo, mas a acusação recorreu da decisão.
 

Os irmãos eram proprietários da MasterMed, empresa do ramo de plano de saúde que tinha um contrato com o Sindicato dos Rodoviários, onde Paulo Colombiano era tesoureiro e havia descoberto uma fraude na prestação de serviços à entidade. 
 

"Eram duas pessoas humildes e lutadoras pelas causas sociais, mortas por ricos que estão soltos. É um absurdo, pois estão soltas pessoas de alta periculosidade. Nossa família não vai deixar isso no esquecimento e fará protestos até que a justiça seja feita e todos os criminosos sejam presos. Infelizmente, esse caso passa a ideia de que o crime compensa e de que o TJ Bahia é uma vergonha. As investigações confirmaram os mandantes e executores. Não há nenhuma dúvida. Eles devem pagar pelos assassinatos de Colombiano e Catarina", disse Geraldo Galindo, irmão de Catarina e diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia.

Com informações da CTB Bahia