COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

SÓ BRUTALIDADE

 

O tal projeto do estuprador, assim chamado por considerar homicídio o aborto, mesmo se a gravidez resultar de estupro, e que já está gerando protestos de rua e indignações no Brasil e no mundo, é o retrato fiel da extrema direita - insana, negacionista, violenta, fascinazista -, que governou por quatro anos com Bolsonaro e hoje domina o Parlamento. Que agonia!

 

SUJEIRA GLOBAL

 

Para se ter noção da imoralidade do projeto de proibição do aborto, o qual penaliza mais a vítima do que o estuprador, a repercussão negativa é tanta que até o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos oficializou preocupação. No Brasil, grandes protestos começam a tomar as ruas e tendem a aumentar. Vai ser difícil para o fascinazismo segurar o absurdo.

 

MAIS INSANIDADE

 

A extrema direita, ainda sob controle de Bolsonaro, usa a maioria que tem no Congresso para legalizar medidas fascinazistas no Brasil. Assim como no caso do aborto, aprovou na Câmara projeto que criminaliza a luta pela reforma agrária, com supressão da liberdade e de direitos civis do acusado. Ameaça insistir na liberação do porte de armas e no excludente de ilicitude.

 

É PREOCUPANTE

 

Apesar do êxito do governo na retomada do desenvolvimento econômico e investimentos no social, no plano político o Brasil vive momento delicado, inclusive com ameaças à institucionalidade. A extrema direita não desistiu do golpismo e a direita que se diz de centro prefere flertar com o fascinazismo para não fortalecer a democracia social. Sempre assim.

 

PREMISSAS BÁSICAS

 

A pessoa pode e tem o direito de não gostar de Lula, do governo dele, mas não há como contestar declarações do presidente brasileiro na Conferência da OIT, na Suíça, de que “não há democracia com fome” e que a preservação do meio ambiente é fundamental para o bem-estar da humanidade. São premissas básicas para a vida em sociedade, para a evolução da civilidade.