COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

EM DESLOCAMENTO

 

Como já ocorreu outras vezes na História, o eixo do poder global, atualmente com os EUA e a UE, está se deslocando do Ocidente para o Oriente, em direção a China. Só os reacionários negam. Obviamente, se trata de um processo que requer tempo histórico. Mas, o movimento é contínuo e só faz avançar. Se o mundo vai ficar melhor, é outra conversa. Hoje, está péssimo.

 

É INEVITÁVEL

 

Intensificação dos ataques israelenses em Rafah, sem poupar nem mesmo escola da ONU, uso da Ucrânia para atingir alvos dentro da Rússia, agressões à China, ajuda a Twain e muitas outras barbaridades mundo afora. Acuada, a besta imperialista imagina que, ampliando ainda mais o belicismo, a guerra, a matança, conseguirá evitar o novo, a mudança, a dialética da História.

 

NO ESTERTOR

 

Todo o ódio, intolerância e violência que o imperialismo despeja hoje pelo mundo - o genocídio em Gaza e os horrores na Ucrânia são exemplos mais midiatizados - resulta do desespero dos EUA e da UE com a inevitável consolidação de um mundo multipolar, fim do dólar como moeda global, da língua inglesa como referência e tudo que virá a partir disto. Imagine aí.

 

NA PLURALIDADE

 

O encontro de Dilma, presidenta do Banco do Brics, com Putin, na Rússia, chama atenção para a importância e a influência que o bloco, constituído inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, hoje com mais membros, tem exercido na construção de um mundo multipolar, sem submissão ao imperialismo. Tudo que EUA, UE e o sionismo não querem.   

 

COM SABEDORIA

 

PIB em crescimento, desemprego em queda, poder de compra do trabalhador em alta, programas sociais tirando muita gente do sufoco, investigações de crimes graves envolvendo Bolsonaro em fase de conclusão. Fatos favoráveis ao campo progressista, que precisa explorá-los com sabedoria na eleição municipal deste ano, decisiva para a neutralização do fascinazismo em 2026.