COLUNA SAQUE
COM SINCERIDADE
"Eu quero me lançar porque eu sou branco, porque eu sou mulher, porque eu sou negro, porque eu sou indígena. Está errado!". Ao criticar o identitarismo, o presidente Lula toca em uma questão polêmica no campo progressista, com apaixonados defensores e críticos, que alegam tirar o foco da luta política por mudanças na infraestrutura, no modo de produção, na economia.
TRISTE BRASIL
A revelação do Censo 2022, de que no Brasil existem mais igrejas e templos (579,8 mil) do que unidades de saúde (247,5 mil) e de educação (264,4 mil), juntas, aponta uma realidade perigosa para o modo de vida democrático com base no Estado laico. Desenha o crescimento do fundamentalismo, da intolerância, próprios do uso da religião para a conquista do poder político.
RISCO MORTAL
A confirmação da “Abin paralela” coloca o projeto bolsonarista como a “maior ameaça à institucionalidade da história brasileira”, na análise do professor João Cezar de Castro Rocha, da UERJ. Realmente, nenhum respeito ao que está instituído pela vontade geral, só valem os interesses do clã. Espécie de autocracia degenerada. Risco mortal para a democracia.
NA OPACIDADE
Do jurista Fernando Fernandes sobre o ataque da ONG ao governo Lula: “Se lambuzou com interesses escusos, contra o republicanismo que seria exigido a uma entidade chamada Transparência Internacional, que no nome tenta trazer uma legitimidade como se estivesse defendendo algo universal. Na verdade, se vê que de transparente não tem nada”. Apoiou a ilegalidade, sim.
ESTÁ EVIDENTE
Muito triste, saber que a população civil está fugindo para Rafah, porque nesta pequena e pobre cidade da Faixa de Gaza pode dividir um chuveiro com 2 mil pessoas e um sanitário com 500. Matar crianças, mulheres, idosos e jovens palestinos, seja de artilharia, de fome, de sede, de doenças, negar socorro humanitário, é genocídio, sim. Gostem ou não EUA, Israel e UE.
