No Dia do Jornalista, categoria reclama da precarização
Desde 2009, o Brasil não exige mais diploma para exercer a função de jornalista, fato este que expõe a precarização da profissão, incentivada e mantida pelos meios de comunicação.
Por Itana Oliveira
Na data em que se comemora o Dia do Jornalista, 7 de abril, transcorrido nesta segunda-feira, os profissionais reivindicam melhorias salariais, de condições de trabalho e segurança, tanto nos setores públicos quanto privados.
Desde 2009, o Brasil não exige mais diploma para exercer a função de jornalista, fato este que expõe a precarização da profissão, incentivada e mantida pelos meios de comunicação.
Uma breve análise é capaz de identificar a deterioração do que a mídia produz e chama de notícia. A luta contra a desinformação parece superar a luta por informação de qualidade, fidedigna. A internet está repleta de portais supostamente jornalísticos, que só fazem desinformar e deformar o cidadão. A fofoca substitui o fato, e a seriedade da profissão está completamente perdida.
Segundo a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), entre 2013 e 2023 o setor perdeu cerca de 18% dos empregos formais. Em alguns estados do Brasil, o piso salarial do jornalista não alcança R$ 2.000,00. Resumindo, salário de fome.