Bradesco: depois de Camaçari, fuzuê em Palmeiras

Mesmo com os impactos negativos já sentidos em diversas cidades do interior da Bahia, como em Camaçari, palco de muita balbúrdia, o Bradesco segue com plano de reestruturação e fechamento de agências físicas. A estratégia, iniciada há algum tempo, continua em prática este ano e agora o município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, é mais um dos atingidos.

Por Rose Lima

Mesmo com os impactos negativos já sentidos em diversas cidades do interior da Bahia, como em Camaçari, palco de muita balbúrdia, o Bradesco segue com plano de reestruturação e fechamento de agências físicas. A estratégia, iniciada há algum tempo, continua em prática este ano e agora o município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, é mais um dos atingidos.

 

 

Nesta segunda-feira (07/04), diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia realizaram manifestação contra o encerramento das atividades da unidade - a única em funcionamento na cidade. O fechamento, previsto para sexta-feira (11/04), ocorre sem qualquer diálogo com a população.

 

 

A decisão unilateral do banco atinge diretamente os moradores, que agora precisarão se deslocar quilômetros até outras cidades para realizar serviços bancários básicos. Idosos, pessoas que vivem em áreas rurais e o comércio local estão entre os mais prejudicados. Sem um banco no município, a dinâmica econômica e financeira fica comprometida.

 

 

O argumento de que a tecnologia supre o atendimento presencial não se sustenta diante da realidade. Em muitas localidades, é comum ver filas enormes, falta de funcionários, atendimento precário e a pressão contínua por metas abusivas.