Alice Bottas: Sindicato celebra mulheres 

Este ano, o Prêmio Alice Bottas homenageia oito mulheres cuja atuação reverbera em diferentes frentes, do ativismo ao mundo acadêmico, do campo jurídico ao universo bancário. São elas: Tatiana Velloso (Assistência Social), Luciana Tavares (Política), Milena Barreto (Comunicação), Antonieta D’Aguiar Nunes (Acadêmica), Cristiane Gurgel (Jurídico), Joana Passos (Ativismo Social), Marise Calasans Schramm (Bancária), Flora Lassance da Silva Vieira (Sindicalismo).

Por Rose Lima

Em tempos em que o avanço das mulheres ainda enfrenta barreiras estruturais, olhar para a história é também um gesto de resistência. E, neste caso, de celebração. Nesta quinta-feira (20/03), a partir das 18h, na Casa Pia São Joaquim, acontece mais uma edição do Prêmio Alice Bottas, promovido pelo Sindicato, em homenagem às mulheres que se destacam em suas áreas de atuação e, sobretudo, na construção de um futuro mais justo, igualitário e plural.


O prêmio leva o nome de uma mulher que, já em 1933 — apenas um ano após o voto feminino ser conquistado no Brasil — ocupava lugar na diretoria do Sindicato, em uma época em que a política sindical era majoritariamente masculina. Alice Bottas não apenas rompeu barreiras: pavimentou caminhos. Sua trajetória inspirou a criação da premiação, que hoje se tornou referência no movimento sindical como símbolo da força e da contribuição das mulheres para a transformação social.


Mas o compromisso com a equidade não ficou no passado. Ainda no fim do milênio passado, o Sindicato instituiu o Departamento de Gênero, assumindo o protagonismo em conquistas pioneiras, como a mesa de Igualdade de Oportunidades e a licença-maternidade para seis meses, um direito que ampliou a proteção à infância.


Este ano, o Prêmio Alice Bottas homenageia oito mulheres cuja atuação reverbera em diferentes frentes, do ativismo ao mundo acadêmico, do campo jurídico ao universo bancário. São elas: Tatiana Velloso (Assistência Social), Luciana Tavares (Política), Milena Barreto (Comunicação), Antonieta D’Aguiar Nunes (Acadêmica), Cristiane Gurgel (Jurídico), Joana Passos (Ativismo Social), Marise Calasans Schramm (Bancária), Flora Lassance da Silva Vieira (Sindicalismo).


Mais do que uma homenagem, o prêmio é um lembrete: o espaço das mulheres na política, no trabalho e na sociedade não é concessão — é conquista. E o Sindicato, como ferramenta de projeção dessa luta, é trincheira, resistência e esperança.