Em meio ao aumento nas demissões, Santander lucra R$ 13,8 bilhões
A política abusiva dos bancos, que impõe metas exorbitantes, demissões, sobrecarga de trabalho, assédio moral aos bancários e juros tarifas extorsivas aos clientes rende lucros cada vez mais elevados. Um exemplo é o Santander que fechou 2024 com resultado de R$ 13,8 bilhões
Por Angélica Alves
A política abusiva dos bancos, que impõe metas exorbitantes, demissões, sobrecarga de trabalho, assédio moral aos bancários e juros tarifas extorsivas aos clientes rende lucros cada vez mais elevados. Um exemplo é o Santander que fechou 2024 com resultado de R$ 13,8 bilhões, alta extraordinária de 47,8% ante 2023.
Em contrapartida, a empresa fechou 706 postos de trabalho em últimos 12 encerrados em setembro, sendo 568 apenas no terceiro trimestre de 2024. O movimento acontece em um cenário de aumento da base de clientes - 68,8 milhões em setembro, elevação de 3,4 milhões ante 2023.
Enquanto precariza as relações de trabalho e de atendimento, tudo no Santander prospera. O ROAE (Retorno sobre o Patrimônio líquido Médio), atingiu a marca de 17,6% no quarto trimestre. Já a carteira de crédito cresceu 6,2% em comparação com igual intervalo de 2023. A cobrança de tarifas rendeu ao banco um total de R$ 5,51 bilhões, avanço de 10,1%.