Governo amplia o Mais Médicos

O Mais Médicos, desmontado nas gestões de Temer e Bolsonaro, retorna fortalecido, reafirmando o SUS (Sistema Unico de Saúde) como ferramenta crucial de justiça social. A nova fase do programa vai contratar 2.279 médicos para atuar em 4.771 municípios, priorizando áreas de difícil acesso e populações vulneráveis.

Por Camilly Oliveira


O Mais Médicos, desmontado nas gestões de Temer e Bolsonaro, retorna fortalecido, reafirmando o SUS (Sistema Unico de Saúde) como ferramenta crucial de justiça social. A nova fase do programa vai contratar 2.279 médicos para atuar em 4.771 municípios, priorizando áreas de difícil acesso e populações vulneráveis. 
 


Com isto, o total de profissionais atuantes ultrapassa 28 mil, dobrando em relação a 2022, quando eram apenas 13,1 mil. A expansão assegura atendimento contínuo em comunidades onde a presença de médicos é escassa, reduzindo a desigualdade no acesso à saúde.

 


A integração com o atendimento especializado é outro avanço. Médicos do programa agora utilizam o prontuário eletrônico e-SUS APS, que permite acompanhamento eficiente dos pacientes e acelera encaminhamentos para consultas e exames. A tecnologia evita repetições desnecessárias e melhora a comunicação entre os profissionais. O novo sistema garante que a população receba diagnósticos mais rápidos e tratamentos adequados. 

 


A inclusão social também está no centro do novo edital. Além da ampliação de vagas, o programa reserva oportunidades afirmativas para médicos negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência, fortalecendo a diversidade na saúde pública. No Amazonas, por exemplo, profissionais formados no exterior serão enviados a territórios indígenas, reforçando o compromisso do governo com o atendimento humanizado.