COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
BEM REVELADORA
A pesquisa AtlasIntel divulgada ontem, a qual mostra Lula (53%) como o político mais popular do Brasil, seguido por Tarcísio (49%), Alckmin (45%) e Bolsonaro apenas no quarto lugar, ainda assim empatado com Nikolas, ambos com 44%, só faz confirmar que, com a aproximação da eleição, as elites aceleram a troca do ex-presidente pelo governador paulista.
ESTÁ BROCHANDO
Os donos do poder, os chefões da economia, da política, dos quartéis e da mídia, começam a se convencer de que a inelegibilidade de Bolsonaro é irreversível, o projeto de anistia não vinga e, o pior, ele será condenado e preso. Aí vale a sabedoria popular: “Soldado morto, farda no outro”. O isolamento prenuncia triste fim para quem se achava “imbrochável”. A terra gira.
HÁBITO ANTIGO
O pífio desempenho de Bolsonaro, quarto colocado entre os políticos mais populares do Brasil, não surpreende. Primeiro pelas provas, fartas e contundentes, que o colocam como líder da conspiração golpista, e segundo porque a extrema direita costuma abandonar aliados/serviçais quando caem em desgraça. Collor, Moro e Dallagnol são três exemplos recentes.
PODE DESMASCARAR
A proposta do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), de acordão para aprovar a redução das penas dos condenados pelo 8 de janeiro, sem incluir as lideranças da conspiração para golpe de Estado, não é o melhor dos mundos, mas pode desarmar e desmascarar a trama da extrema direita, que faz pressão por anistia para tentar salvar Bolsonaro. Não vai conseguir.
GRAVÍSSIMO, SIM
A manutenção da prisão em regime fechado do ex-presidente Fernando Collor de Mello, por corrupção na BR Distribuidora, pelo STF, por 6x4, é mais um forte indicativo de que Bolsonaro e auxiliares denunciados pela PGR não conseguirão escapar da condenação e prisão, até porque cometeram crime muito mais grave, pois tentaram abolir a democracia. Gravíssimo.