COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
SÃO PLUTOCRATAS
A decisão da Câmara de rejeitar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), essencial para a redução das desigualdades que tanto infelicitam o Brasil e os brasileiros, reafirma o caráter ultraconservador e reacionário da grande maioria dos deputados, majoritariamente das bancadas da bala, do boi e da bíblia, representantes dos interesses mais mesquinhos e elitistas.
INJUSTIÇA FISCAL
A criação do IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), derrotada na Câmara e com poucas chances no Senado, é fundamental para o governo compensar a ampliação da isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil mensais, beneficiar milhões de brasileiros e manter o nível da arrecadação. Mas, os deputados preferem a injustiça de os mais pobres pagarem mais IR do que os ricos.
PURA CRETINICE
Assim como os parlamentares, eleitos para servir ao poder econômico, a imensa maioria dos brasileiros contrários à taxação das grandes fortunas é bolsonarista, classe média a média alta, não gosta de pobre, adora se dizer de direita, na real fascinazista, só vive falando em família e Deus, mas na verdade professa mesmo é a teologia do dinheiro, da usura. Só engana tolo.
NO ÂMAGO
Retrato fiel do ultraliberalismo fascinazista, a declaração do secretário de Educação de São Paulo, Renato Feder, de que alimentação não é essencial na escola pública. Expressa a essência do Estado mínimo tão defendido e praticado pelo governador Tarcísio de Freitas. Igual como fez Bolsonaro na presidência. Danem-se os pobres. É da natureza da extrema direita.
EXIBE HABILIDADE
A eleição para a presidência da Câmara é terreno minado para o governo. O União Brasil já retirou a candidatura de Elmar Nascimento para apoiar Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato de Arthur Lira (PP-AL). E o PSD, vai manter o nome de Antonio Brito? A disputa ganhou contornos que exigem muita habilidade e sabedoria do Planalto, para evitar o pior.