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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros 

 

BRICS AVANÇA
Indiscutivelmente positivo, o saldo da primeira reunião do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com a participação dos novos membros: Egito, Arábia Saudita, Argentina, Irã, Etiópia e Emirados Árabes. O bloco, que já acumula mais de 30 novos pedidos de ingresso, avançou rumo à desdolarização, ponte essencial para a construção da multipolaridade.


COM RESPALDO
O Brics ganhou tanta capacidade de influência na geopolítica mundial, que se tornou o sonho das nações em busca de meios para fugir dos saques e da violência do imperialismo (EUA e UE). Além dos seis novos membros, mais 13 devem ingressar: Turquia, Indonésia, Belarus, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria, Uganda e Argélia.


SIM, HISTÓRICO
Queiram ou não o imperialismo e seus lacaios, inclusive no Brasil, o fato é que o maior acontecimento dos últimos tempos, no plano geopolítico global, foi a criação do Brics. Prova disto é o esforço para sabotá-lo feito pelos EUA e UE, que se acham no direito de definir os rumos da humanidade. O bloco expressa o esforço das nações por um mundo multipolar, menos belicoso.


COM ALTIVEZ
Excelente, o êxito da 16ª Cúpula do Brics, às vésperas da eleição presidencial nos EUA, dia 5 próximo. Serve para mostrar ao imperialismo a solidez do bloco, cada vez mais autossuficiente e altivo e que, independentemente do eleito, Kamala ou Trump, terá de respeitá-lo nos planos político, econômico e também militar, já que o império só entende a linguagem da força.


FOI EXEMPLAR
Ao contrário do chanceler Mauro Vieira, que tentou acochambrar para fazer média com os EUA e UE, a ex-presidenta Dilma Rousseff, que preside o Banco do Brics, fez um firme discurso em Kazan, na Rússia. Condenou duramente a conivência ocidental no genocídio palestino, cobrou a imediata desdolarização, defendeu a multipolaridade e ressaltou o valor do Sul global.

 

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