COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

CÍVICO DEVER
Alerta oportuno feito pelo ex-deputado e ex-presidente nacional do PT, José Genoíno, de que se as esquerdas tentarem evitar a polarização, serão derrotadas. Exatamente, tem mais é de encarar a extrema direita, neutralizá-la por dever civilizatório, por cultivar o que há de pior no ser humano: usura, egoísmo, intolerância, ódio, violência, ultraliberalismo, tudo que não presta.

 

DAR DESCARGA
Enterrar o dejeto da pós-verdade é vital para o mundo retomar o caminho da civilidade, do respeito às leis, da responsabilidade do capital para com o bem-estar coletivo, princípios perdidos com o trágico avanço da extrema direita. No Brasil, a partir da Lava Jato, que resgatou o fascinazismo, gerou a farsa do impeachment, a prisão sem provas de Lula e a eleição de Bolsonaro.

 
SEM COMPARAÇÃO
Nem se compara. Quem tem de se envergonhar pelo que encarna é a extrema direita e a direita associada, que dão golpe de Estado, entregam a riqueza nacional em troca de propinas, são escravistas, negam a ciência e odeiam o povo. A esquerda só tem do que se orgulhar, pois defende o ser humano acima do lucro, o meio ambiente, a solidariedade e a democracia social.

 
NA DESDOLARIZAÇÃO
Mesmo com todo poder bélico que possui, de todas as atrocidades praticadas para tentar subjugar o mundo, o imperialismo, leia-se EUA, UE e os lacaios de sempre, não deixa de perder batalhas. Agora mesmo, a reunião do Brics, em Kazan, na Rússia, que começa nesta terça-feira, é decisiva para a aceleração da desdolarização, fato que atinge o centro nefrálgico do império.

 
MUNDO MULTIPOLAR
Formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, hoje ampliado por Irã, Egito, Argentina, Arábia Saudita, Etiópia e Emirados Árabes, o Brics reúne países com protagonismo global, que defendem novos parâmetros para a relação entre estados-nações, baseados em um mundo multipolar, o que contraria frontalmente o colonialismo imperial.