COLUNA SAQUE
ESTÁ SERELEPE
Os ataques de meios midiáticos ultraliberais - Folha, Estadão e Globo - contra a democracia social, pois ofendem Dilma na tentativa de atingir o governo Lula, mostram que além da extrema direita, é preciso não se descuidar também com a direita que ajudou a eleger o fascinazismo em 2018. Com Bolsonaro inelegível, se imagina no páreo. Todo cuidado é mínimo.
DA ANTIGA
Os editoriais de hoje da Folha e do Estadão em defesa do golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, apesar de o TRF-1, dias atrás, ter reconhecido que a então presidenta Dilma Rousseff não cometeu pedaladas fiscais, comprovam que a tal mídia corporativa sempre praticou fake news. Bolsonaro apenas as aprimorou e massificou como arma político-eleitoral.
CORRIGIR ERRO
Óbvio que, se a base para aprovação do impeachment foi “pedalada fiscal”, quando o TRF-1 reconhece que a ex-presidenta Dilma não a praticou, a decisão torna-se nula do ponto de vista legal e político. As elites não aceitam porque aí admitiriam ter promovido ruptura institucional em 2016. O caso deve parar no STF, que tem a chance de corrigir erro do passado.
UMA DESFAÇATEZ
É aquele velho ditado, “macaco não olha para o rabo”. O Estadão, que apoiou a ditadura civil militar (1964-1985), responsável por sequestros, tortura, assassinatos e ocultação de cadáveres, acusa Lula de “pedalada moral”. Nota-se, o conceito de moralidade do jornal se opõe, radicalmente, a qualquer projeto de governo que se aproxime da democracia e do povo.
BEM FRACATIVA
O assassinato, domingo, segundo as acusações pela PM e pelas costas, de José William Santos Barros, 26 anos, no quilombo de Alagadiço, em Juazeiro, 10 dias após a morte da líder nacional quilombola Bernadete Pacífico, 72 anos, em Simões Filho, ainda sem o menor esclarecimento, carimba o fracasso da política de segurança pública na Bahia. Assustador.
