Práticas do Santander denunciadas em Cuba
Como no Brasil, país responsável pelo segundo maior lucro entre as operações do conglomerado espanhol, que acumulou mais de R$ 13 bilhões no ano passando, o Santander só quer se aproveitar dos funcionários e clientes, a representação dos trabalhadores segue denunciado as condutas desumanas da instituição em nível global.
Por Angélica Alves
Como no Brasil, país responsável pelo segundo maior lucro entre as operações do conglomerado espanhol, que acumulou mais de R$ 13 bilhões no ano passando, o Santander só quer se aproveitar dos funcionários e clientes, a representação dos trabalhadores segue denunciado as condutas desumanas da instituição em nível global.
No XVII Encuentro Internacional de Abogados Laboralistas y del Movimiento Sindical, realizado em cuba, entre 26 e 28 de março, os dirigentes sindicais do Brasil apontaram inúmeras maldades da instituição como a demissão de quase 20 mil bancários no território nacional.
Além do aumento da contratação de trabalhadores em empresas coligadas ou controladas pelo banco como F1RST, SX Tools, Prospera e SX Negócios, desde 2021. Vários CNPJs diferentes. A terceirização do trabalho bancário, com a exclusão de direitos garantidos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria, enfraquece a representação sindical.
Para completar o pacote de abusos, o Santander fecha agências em todo o país, deixando a população sem atendimento presencial. Apenas no ano passado, a empresa encerrou as atividades de 96 unidades. O alvo mais recente, neste ano, foi a agência Mercês, localizada no Centro de Salvador, que fechou as portas em março.
Por isto, o movimento sindical segue em campanha nacional, sem prazo para encerramento, contra as mazelas do Santander. A intenção também é desmascarar o discurso publicitário e chamar a atenção da sociedade.