Mobilização contra contrato fraudulento

Nem o lucro sempre crescente do sistema financeiro inibe práticas abusivas.  É o caso do Santander Brasil, que amplia vergonhosamente a terceirização irrestrita e retira direitos históricos dos bancários. Para mostrar toda realidade para a sociedade, o movimento sindical realiza campanha denunciando os desmandos.

Por Renata Andrade

Nem o lucro sempre crescente do sistema financeiro inibe práticas abusivas.  É o caso do Santander Brasil, que amplia vergonhosamente a terceirização irrestrita e retira direitos históricos dos bancários. Para mostrar toda realidade para a sociedade, o movimento sindical realiza campanha denunciando os desmandos.

 


A intenção é desmascarar o discurso publicitário do Santander, pois a empresa tem transferido bancários para outras empresas do conglomerado - F1RST, SX Tools, Prospera e SX Negócios desde 2021. Todas com CNPJs diferentes. Desta forma, fragmenta a categoria e exclui os trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados.

 


Na prática, os empregados deixam de usufruir da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que garante direitos como PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales alimentação e refeição de mais de R$ 1.900,00 somados, auxílio-creche/babá de R$ 659,67. É muita usura.

 


A realidade dos empregados é de exploração e ataques aos direitos. É isto que a campanha quer mostrar para o Brasil. O Santander demite bancários e recontrata através de empresas terceiras para não pagar tudo que é garantido na CCT da categoria. Quem trabalha no banco é bancário e deve ter os mesmos direitos conquistados ao longo de anos de luta dos sindicatos e funcionários.