Sobrecarga no Santander de Feira 

Preocupados com a queda do quadro de pessoal, os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia, Federação da Bahia e Sergipe, Sindicatos de Feira e de Camaçari se reuniram, nesta segunda-feira (17/03), com representantes da Superintendência Regional do Santander, para cobrar soluções. 

Por Angélica Alves

A política perversa e gananciosa do Santander que impõe metas abusivas, sobrecarga de trabalho, demissões e fechamento de agências eleva o adoecimento e, consequentemente, o afastamento de funcionários. O fato não é isolado. Acontece em todo país. Um bom exemplo na Bahia é o de Feira de Santana, que tem prejudicado o atendimento à população. 


Preocupados com a queda do quadro de pessoal, os diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia, Federação da Bahia e Sergipe, Sindicatos de Feira e de Camaçari se reuniram, nesta segunda-feira (17/03), com representantes da Superintendência Regional do Santander, para cobrar soluções. 


Em Feira de Santana, a rotina dos funcionários é de exaustão. Na cidade, a segunda maior do Estado com mais de 600 mil habitantes, tem apenas um caixa físico disponível para atender toda a demanda, o que provoca a precarização do serviço oferecido aos clientes. 


Em outros municípios, a situação é bem semelhante. O Santander Brasil só quer crescer o lucro. No ano passado, viu a lucratividade avançar 47,8% e alcançar a marca de quase R$ 14 bilhões à custa da saúde dos bancários e do dinheiro da sociedade.