Saúde mental: a ansiedade e as redes sociais 

Estudo conduzido pelo Instituto Cactus e pela AtlasIntel revela que 45% dos casos de ansiedade em jovens de 15 a 29 anos se relacionam com o uso intenso das plataformas digitais.

Por Ana Beatriz Leal

Encontrar um jovem que não esteja ligado no celular é raro. O meio de comunicação, benéfico para o compartilhamento de informações, pode ser uma armadilha se não houver controle. O uso excessivo das redes sociais, por exemplo, está ligado à saúde mental dos brasileiros. 


Estudo conduzido pelo Instituto Cactus e pela AtlasIntel revela que 45% dos casos de ansiedade em jovens de 15 a 29 anos se relacionam com o uso intenso das plataformas digitais.


Os dados mostram que 65% dos participantes relatam dificuldades emocionais e apontam para o impacto significativo que as redes sociais exercem sobre o bem-estar psicológico. 


A pesquisa também relaciona o feedback digital com a autoestima. Para cerca de 40% dos entrevistados, a quantidade de curtidas e comentários afeta a percepção pessoal. É uma dependência de validação externa que é mais recorrente entre adolescentes e jovens adultos. 


Outro problema é o cyberbullying, uma das principais ameaças no ambiente digital, impactando 27% dos jovens brasileiros. Diante da realidade, os especialistas indicam a necessidade de políticas de incentivo ao uso consciente das redes sociais e a inserção da educação digital nos currículos escolares.