Mulheres com salários inferiores ao dos homens
Em 2024, a remuneração média de contratação real de todos no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi de R$ 2.178,00 no período. No recorte por gênero, as mulheres receberam R$ 2.050,00 e os homens R$ 2.270,00. Já os maiores salários de admissão estavam na região Sudeste e os menores no Nordeste.
Por Angélica Alves
O mercado de trabalho brasileiro ainda é extremamente desigual e discriminatório. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que, ano passado, mulheres foram contratadas com salários médios 10% inferiores aos dos homens.
Em 2024, a remuneração média de contratação real de todos no regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi de R$ 2.178,00 no período. No recorte por gênero, as mulheres receberam R$ 2.050,00 e os homens R$ 2.270,00. Já os maiores salários de admissão estavam na região Sudeste e os menores no Nordeste.
A disparidade de renda varia entre os setores. Na construção, a diferença foi menor, com salários praticamente semelhantes entre ambos os sexos. Enquanto no de outros serviços, o cenário foi mais expressivo, chegando a 15%.
Quanto ao saldo de vínculos, o Dieese mostra que o setor de informação, comunicação e atividades financeiras, mobiliárias, profissionais e administrativas registrou 384 mil admissões celetistas a mais do que o número de desligamentos.