Problemas no programa de saúde mental do Itaú

A ação do Itaú, na real, se contrapõe ao que a empresa pratica. Fechamento de agências, assédio moral, cobrança por metas e sobrecarga de trabalho. Tudo isto impacta a saúde dos trabalhadores, tanto física como mental. 

Por Ana Beatriz Leal

Embora positiva, a iniciativa de lançar o programa "Conexão Saúde", que apresenta iniciativas voltadas à saúde mental dos funcionários precisa ser revista. A COE (Comissão de Organização dos Empregados) e o Grupo de Trabalho chamam atenção para a ausência das medidas voltadas para os trabalhadores adoecidos, diga-se de passagem, por conta da dinâmica do banco. 


A ação do Itaú, na real, se contrapõe ao que a empresa pratica. Fechamento de agências, assédio moral, cobrança por metas e sobrecarga de trabalho. Tudo isto impacta a saúde dos trabalhadores, tanto física como mental. 


Síndrome de Burnout, LER/Dort, ansiedade e depressão são só alguns dos problemas que os empregados adquirem por conta da gestão danosa. E o pior. Quando o funcionário precisa, o banco vira as costas. Se é para dar atenção à saúde, tem de ser efetiva e que englobe todos os trabalhadores.