Jovens sob risco de crimes em redes sociais
Entre as práticas mais comuns estão aliciamento, difamação, injúria, sextorsão – que é ameaça de divulgação de imagens íntimas – discursos de misoginia, perfis que reúnem alunos de escolas para praticar fofocas, produção de conteúdo ilegal infantil e cyberbullying.
Por Angélica Alves
O avanço dos smartphones e a popularização das redes sociais, que deveriam facilitar a comunicação e interação social, se tornaram um risco, principalmente para os jovens, expostos a grupos criminosos.
Entre as práticas mais comuns estão aliciamento, difamação, injúria, sextorsão – que é ameaça de divulgação de imagens íntimas – discursos de misoginia, perfis que reúnem alunos de escolas para praticar fofocas, produção de conteúdo ilegal infantil e cyberbullying.
No ano passado, o Brasil foi o segundo país com mais ataques cibernéticos no mundo, quase 1.500 por minuto, segundo dados do CNN Brasil. Para mudar o cenário e proteger crianças e adolescentes, a solução é a conscientização e colaboração conjunta entre familiares, escolas e o poder público.
Por isso, o governo Lula quer elaborar um projeto para regular a rede social e aprimorar os trechos que tratam da proteção dos jovens. Importante lembrar que além de ameaçar, as redes são utilizadas para disseminar a desinformação em massa.