Santander condenado a pagar R$ 500 mil por danos morais
As vítimas eram bancários demitidos devido à doença ocupacional e posteriormente reintegrados pela Justiça. No dia a dia, eram colocados na sala separada identificada, pelo próprio ramal, como “Bloqueio Aquário”. Alguns chegaram a ficar até quatro meses no local.
Por Angélica Alves
Após manter bancários reintegrados isolados em uma sala conhecida como “aquário”, o Santander foi condenado pela 3ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) a pagar indenização de R$ 500 mil por dano moral coletivo.
As vítimas eram bancários demitidos devido à doença ocupacional e posteriormente reintegrados pela Justiça. No dia a dia, eram colocados na sala separada identificada, pelo próprio ramal, como “Bloqueio Aquário”. Alguns chegaram a ficar até quatro meses no local.
Sem falar que os trabalhadores não desempenhavam atividade meramente burocrática, com senhas de acesso restrito e sem carteira de clientes. Uma prática completamente discriminatória.
A prática é antiga no sistema financeiro do Brasil. O tratamento desumano é destinado a funcionários que sofrem com a pressão por resultados abusivos e acabam adoecendo e se afastando do trabalho para tratar a doença gerada pelo banco.