“Gera”? Só estresse no Itaú

De acordo com o movimento sindical, com as inúmeras falhas no sistema, o controle manual serve para possíveis contestações de metas ou produções não contabilizadas. O que, na prática, é uma solução improvisada. Ao detectar a ausência de algum registro, o trabalhador precisa abrir um chamado na área Fale com o Gera que só tem retorno em cerca de 15 dias. 

Por Angélica Alves

O Itaú, que se intitula o banco “feito para o futuro”, possui um sistema de verificação de metas – o chamado Gera – arcaico. O programa não oferece confiabilidade e foca apenas em formas de aumentar o lucro. Na maioria das vezes, os funcionários têm de registrar manualmente as produções em planilhas ou caderno. 


De acordo com o movimento sindical, com as inúmeras falhas no sistema, o controle manual serve para possíveis contestações de metas ou produções não contabilizadas. O que, na prática, é uma solução improvisada. Ao detectar a ausência de algum registro, o trabalhador precisa abrir um chamado na área Fale com o Gera que só tem retorno em cerca de 15 dias. 


A diretora da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Andreia Sabino, destaca que os pontos negativos foram pauta de várias reuniões com o banco. “O programa não tem a mínima preocupação de como o trabalhador vai ter de se virar para gerar esse lucro”, finaliza. 

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