Itaú lucra mais de R$ 30 bi, mas demite e assedia 

Com cofres cheios, os bancos demitem sem pena e assediam cada vez os funcionários. No acumulado deste ano, o Itaú, maior organização financeira privada do país, lucrou R$ 30,4 bilhões. De julho a setembro, o resultado chegou a R$ 10,675 bilhões, avanço de 18% no comparativo com 2023. O número excepcional não impediu o fechamento de 1.785 postos de trabalho nos últimos 12 meses. 

Por Renata Andrade

Com cofres cheios, os bancos demitem sem pena e assediam cada vez os funcionários. No acumulado deste ano, o Itaú, maior organização financeira privada do país, lucrou R$ 30,4 bilhões. De julho a setembro, o resultado chegou a R$ 10,675 bilhões, avanço de 18% no comparativo com 2023. O número excepcional não impediu o fechamento de 1.785 postos de trabalho nos últimos 12 meses. 

 


O ROE (retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado), indicador de rentabilidade, foi de 22,7% no terceiro trimestre. Apesar da margem financeira do Itaú ter somado R$ 28,5 bilhões no período, ganho anual de 8,5% e, trimestral de 3,1%, a empresa encerrou as atividades de 175 agências em um ano.

 


O lucro do Itaú é fruto do trabalho árduo dos bancários. Mesmo assim, avança na terceirização, agravando a precarização das condições de trabalho e o adoecimento. Além disso, a empresa impõe sobrecarga e um ambiente tóxico com assédio moral. Prova disso é que casos de doenças psíquicas relacionadas ao trabalho no banco representam 90% dos atendimentos dos sindicatos. 
 

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