Tarefa é defender os fundos de pensão 

Diante da ofensiva das entidades financeiras privadas em cima dos fundos de pensão fechados, é tarefa dos trabalhadores defender a segurança e a gestão dos recursos acumulados pelos funcionários. O país também precisa criar um ambiente seguro para evitar a exposição a tantos riscos. 

Por Ana Beatriz Leal

Diante da ofensiva das entidades financeiras privadas em cima dos fundos de pensão fechados, é tarefa dos trabalhadores defender a segurança e a gestão dos recursos acumulados pelos funcionários. O país também precisa criar um ambiente seguro para evitar a exposição a tantos riscos. 
 

No caso dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ gerencia R$ 272 bilhões em recursos dos 200 mil associados. O patrimônio está em jogo, diante dos ataques das entidades reguladores e do Congresso Nacional.
 

Durante o 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, nesta quarta-feira (05/06), foi frisada a importância da discussão sobre a regulamentação dos FIPs (Fundos de Investimento em Participações), que precisa ser feita pelo governo e pelos trabalhadores. Outra ameaça é a legislação vigente, sobretudo o PLP 268/2016, que determina a contratação de pessoas de mercado para gerir os fundos de pensão.
 

A Previ teve o maior desempenho dos últimos 10 anos, graças ao modelo de gestão. O Plano 1, por exemplo, em 2023, atingiu superávit de R$ 14,5 bilhões no período de 12 meses, com rentabilidade de 13,5% ao ano. Para continuar com os bons resultados, os trabalhadores precisam se apropriar do debate sobre as soluções para as demandas apresentadas.
 

A Previ, inclusive, tem feito discussões com a Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) para olhar com integralidade as necessidades dos associados e buscar resoluções conjuntas.