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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

BRASIL ROUBADO
A observação feita à TV 247 pelo economista e professor José Luís Oreiro, da UnB, de que os R$ 800 bilhões pagos anualmente aos bancos como juros da dívida pública são a segunda maior despesa do governo, abaixo apenas das aposentadorias, mostra a supremacia do rentismo na economia e a necessidade de rupturas para fortalecer a democracia social.


 
CRIMINOSA SANGRIA
Revoltante, saber que o Brasil paga R$ 800 bilhões aos bancos por ano, o equivalente a mais de duas vezes os orçamentos, para 2024, da educação (R$ 180 bilhões) e da saúde (R$ 218 bilhões), juntos. Crime de lesa-pátria. Uma criminosa sangria da riqueza brasileira, defendida descaradamente por aqueles que se dizem “patriotas” e “homens de bem”. Bandidos, isto sim. 

 

 

PARA RENTISTAS
Incrível, enquanto um catedrático como o professor da UnB José Luís Oreiro diz não haver meio de o país desenvolver pagando anualmente R$ 800 bilhões aos bancos e reclama redução drástica na Selic (10,75%), o presidente do BC, Campos Neto, volta a ameaçar o Brasil com nova elevação na taxa básica de juro. Uma política monetária exclusiva para o rentismo.


 
FALTA POVO
A história tem comprovado o caráter entreguista e servil das elites nativas, que não vão aceitar pacificamente a evolução da democracia social, movida pela redução das desigualdades, da pobreza, defesa intransigente da soberania nacional e da autodeterminação. As tentativas golpistas continuarão. O campo progressista precisa investir na mobilização popular.

 

 

POR CIVILIDADE
Obviamente, diante da esculhambação que estava, as medidas anunciadas para regulamentação das tais bets são valiosas, mas é preciso endurecer bem mais com as plataformas de jogos eletrônicos, que tantos males têm causado à sociedade brasileira. Em época de barbárie fascinazista, ultraliberalismo, Bolsonaro, Marçal e outros horrores, torna-se essencial reforçar a civilidade. 

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