COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
PRECISA VIRAR
Se as pesquisas se confirmarem, o campo progressista pode ser derrotado na maioria das capitais. Na melhor das hipóteses, vitórias de candidatos de centro, aliados, mas que não merecem a menor confiança. Preocupante. A eleição municipal é importante para, em 2026, a democracia social derrotar, de novo, nas urnas, o ultraliberalismo fascinazista.
PARA CONSOLIDAR
A eleição geral de 2026, especialmente a corrida presidencial, é vital para a consolidação do projeto nacional de desenvolvimento sustentável em curso, para a superação da pobreza e a redução das desigualdades, para a afirmação da soberania nacional e da autodeterminação brasileira. Enfim, para fazer avançar a democracia social, que vai bem além do voto livre e direto.
NADA JUSTIFICA
Devido a antipatia que o ultradireitista Marçal (PRTB) desperta nos demais candidatos à Prefeitura de São Paulo e em boa parte do eleitorado, tem sido comum a defesa de Datena (PSDB), no caso da cadeirada, sob alegação de que o ex-coach o provocou demais. Verdade, porém nada justifica agressão física, especialmente em debate eleitoral. Violência é recurso da extrema direita.
FIRMEZA LOGO
Com a aproximação da eleição municipal, dia 6 de outubro, a tendência é a extrema direita intensificar o clima de violência política, a fim de intimidar os candidatos comprometidos com a democracia social. Espalhar o medo sempre foi método eleitoral do fascinazismo. Se o TSE não agir logo, com determinação, como fez em 2022, a situação pode degringolar.
VIA ENDÓGENA
Em cenário adverso, parece melhor para o governo, nas eleições às presidências do Parlamento, especialmente na Câmara, onde o fascinazismo tem total supremacia, abrir conversações com os candidatos, construir caminhos para uma relação minimamente republicana com o Executivo. Ajudaria a reduzir a influência nefasta da extrema direita. Corroer por dentro.