COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
AMEAÇA GOLPISTA
A ofensiva da extrema direita, com o apoio de frações da direita, visa não apenas o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, mas também emparedar o STF, hoje maior polo de resistência ao fascinazismo e de defesa da democracia, assim como pressionar o Judiciário para tentar restaurar os direitos políticos de Bolsonaro. A ameaça golpista recrudesce no Brasil.
RISCO INSTITUCIONAL
Diante do fracasso na construção de nova liderança com potencial eleitoral para vencer a eleição presidencial de 2026, a extrema direita retoma os ataques na tentativa de recuperar a elegibilidade de Bolsonaro. Como se trata de prerrogativa do Judiciário, que não parece disposto a ceder, se o Legislativo forçar a barra põe em risco a estabilidade institucional. É grave.
FINS OBSCUROS
Gilmar Mendes foi no cerne da questão: "Querer comparar os métodos utilizados na operação Lava Jato com a forma de condução do ministro Alexandre nos procedimentos em curso nesta Corte é uma tentativa desesperada de desacreditar o Supremo Tribunal Federal, em busca de fins obscuros relacionados à impunidade dos golpistas".
APOIO SINDICAL
“Os atuais movimentos visam atacar e fragilizar a Democracia, utilizando-se, como método, a desestabilização do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Reações de setores inconformados com o seu importante papel para salvaguardar a ordem constitucional e o bem-estar do país”. Trecho de nota das centrais sindicais CTB, CUT, UGT e Força Sindical.
LEGALIDADE, SEMPRE
Transigir no cumprimento da lei sempre gera consequências desastrosas. Se o STF tivesse punido os crimes da Lava Jato, rejeitado a farsa do impeachment em 2016 e impedido a prisão ilegal de Lula em 2018, o Brasil não amargaria o horror fascinazista (2019-2022). Se já tivesse prendido Bolsonaro e filhos, agora o país não estaria sob nova tentativa de golpe.
