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COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

ALGO ERRADO

 

Causa apreensão, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, durante evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), defender a autonomia do BC, para “fugir de interferências políticas”. Quer dizer, o mercado, que só pensa no lucro, pode interferir, e o governo, eleito pelo povo, voltado ao bem-estar da população, não. Há algo errado.

 

PODE COMBINAR

 

Impossível Lula fugir da influência do mercado na indicação do próximo presidente do Banco Central. Porém, é possível escolher um nome que combine a política monetária ao planejamento econômico da democracia social, cuja prioridade é a superação das desigualdades. Só não pode ser um serviçal do rentismo, como é Roberto Campos Neto, indicado por Bolsonaro.

 

SENADO ACEITA

 

O fato de os senadores da oposição admitirem para a Folha que não criarão problema para a antecipação de mudança na presidência do BC, dimensiona o grau de rejeição da doutrina de Selic nas alturas (10,50%) de Campos Neto, até na elite política. A troca antecipada no comando do banco seria ótima para o país e a nação. Com juros baixos a economia pode crescer mais.

 

CINCO SÉCULOS

 

“Nós temos liberais de plantão no Brasil prontos para dizer que o mercado vai resolver tudo, mas isso não aconteceu nos últimos 500 anos”. Certeira, a afirmação do presidente do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa), Walfrido Warde. "Nós retrocedemos para trás de 1930 e voltamos a ser uma economia agrário-minerária exportadora".

 

DEVIA ENTENDER

 

A crise na Venezuela deve se estender, embora não haja por enquanto cisões no sistema capazes de derrubar Maduro. Os EUA e a UE vão intensificar a guerra híbrida, objetivando um golpe, a fim de rapinar o petróleo e o ouro do país, como fazem no mundo todo. Quem viveu o horror do fascinazismo bolsonarista no Brasil, devia entender a luta anti-imperialista dos venezuelanos.

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