COLUNA SAQUE
É REPUGNANTE
A eleição do fascinazista Nikolas Ferreira (PL-MG), contumaz propagador de fake news, para a presidência da Comissão de Educação da Câmara Federal é um fato repugnante, dá a exata dimensão do quanto o Parlamento brasileiro está divorciado dos valores republicanos. Infelizmente. Em uma Casa presidida por Arthur Lira (PP-AL), não se pode esperar nada de bom.
SOS EDUCAÇÃO
Justamente quando o Brasil luta por uma reforma do ensino médio após o desastre promovido em 2017 por Temer, das tentativas de Bolsonaro para acabar o ensino público e as universidades federais enfrentam cortes vultosos de verbas resultantes do controle orçamentário pelo Centrão, eis que o horror se agrava com Nikolas Ferreira na Comissão de Educação. Para deseducar.
VALE NADA
Sem valor legal, a decisão da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, de revogar a prisão do deputado Capitão Assumção (PL). Preso por participação na intentona golpista, foi solto pelo STF mas violou as medidas restritivas, retirou a tornozeleira eletrônica e voltou à cadeia. O fascinazismo chegou ao ponto de fazer o Legislativo se achar instância revisora do Judiciário. Não é.
TEMPO SOMBRIO
Risco de Trump voltar à presidência dos EUA, o que reforçaria Bolsonaro, genocídio do povo palestino por Israel, caos climático, os fascinazistas do PL Nikolas Ferreira (MG) e Caroline de Toni (SC) nas presidências, respectivamente, das comissões de Educação e de Constituição da Câmara, o Senado querendo tolher o STF. Tempo sombrio, no mundo e no Brasil.
GUERRA TOTAL
Muita desfaçatez. O Comitê Olímpico Internacional excluiu os atletas russos e bielorrussos da Olimpíada de Paris por causa da invasão da Ucrânia, no entanto não adotou nenhuma restrição a Israel pelo genocídio em Gaza. A ONU está desmoralizada. Sem novos parâmetros para mediar as relações entre os países, o mundo sucumbirá na “guerra de todos contra todos”.