COLUNA SAQUE
QUE TRISTEZA
Duas opiniões que descrevem bem uma triste realidade: o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) condena o que chama de “covardia da esquerda institucional” perante o genocídio em Gaza, enquanto o jornalista Breno Altman, que é judeu, considera “burrice a esquerda não enfrentar os crimes contra a humanidade cometidos por Israel”. Pois é, a opção eleitoreira limita.
VALE LEMBRAR
Tudo bem que a saída dos brasileiros de Gaza é uma grande vitória da diplomacia brasileira e vale a comemoração por todos estarem bem. Mas, não se pode esquecer a lamentável conduta de Israel, que retardou o máximo possível a liberação, colocando-os em risco, pelo simples fato de o Brasil não apoiar o genocídio, defender a paz e a criação de um Estado Palestino.
CRIME SIONISTA
"Israel está empreendendo uma campanha de punição em Gaza, punindo a população civil... Os israelenses estão interessados em causar enorme destruição e vão matar um grande número de civis... Estão cometendo crimes de guerra”. A opinião não é de nenhum esquerdista brasileiro, mas sim de John Mearsheimer, maior estudioso em relações internacionais dos EUA.
RISCO ARGENTINO
O perigo de o ultradireitista Javier Milei vencer a eleição presidencial na Argentina, domingo, deixa claro que, infelizmente, o fascinazismo ainda ameaça o mundo. A situação requer concentração de esforços, em nível global, para conter os horrores da pós-verdade, inclusive impedir que o país vizinho amargue a dolorosa experiência dos brasileiros com Bolsonaro.
SEM NOVIDADE
Com exceção das confissões de que vendeu as joias e falsificou carteiras de vacinação por ordem de Bolsonaro, e que o ex-pesidente tentou esconder no Palácio golpistas procurados, fatos graves, nenhuma novidade nas delações do tenente-coronel Mauro Cid de que Carlos comandava o gabinete do ódio, enquanto Eduardo e Michelle eram os maiores defensores do golpe.
