COLUNA SAQUE

Por Rogaciano Medeiros

 

VALOR BOLIVARIANO

 

Em uma realidade latino-americano na qual o fascinazismo tenta de todas as formas, inescrupulosamente, como é de hábito, se firmar e expandir, a vitória do governo da Venezuela, bolivariano e progressista, na eleição deste domingo, é fundamental para manter uma correlação de forças favorável à democracia social, que vai além do voto, e à autodeterminação dos povos. 

 

MESMA CANALHICE

 

Pôr em dúvida a lisura das eleições venezuelanas e dizer que o país vizinho não é uma democracia, equivale às mesmas fake news espalhadas pelo fascinazismo bolsonarista, ainda hoje repetidas, de que as urnas eletrônicas brasileiras foram fraudadas em 2022, que o TSE armou para eleger Lula e que o Brasil está sob uma ditadura da toga. Partem de gente da mesma laia.

 

BEM DIFERENTES

 

Democracia social em vez de liberal. O regime em que o capital pode comprar votos e consciências para eleger representantes servis, capachos, como é o Parlamento hoje no Brasil, nunca foi o melhor dos mundos, como a mídia comercial tenta iludir a opinião pública. Governo democrático é aquele que prioriza emprego, comida, educação e saúde para a população.

 

MUITA TOLICE

 

No país sede do imperialismo, comandado por uma elite branca, capitalista e xenófoba, onde o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, responsável pelo genocídio do povo palestino, é aplaudido de pé no Parlamento por republicanos e democratas, é muita tolice acreditar que Kamala Harris, por ser mulher e negra, vá mudar o establishment nos EUA.

 

VIA FASCINAZISTA

 

O estilo plutocrático do fascinazismo bolsonarista de governar. Em São Paulo, Tarcísio de Freitas privatiza a água, ou seja, quem não puder pagar morre de sede, concede excludente de ilicitude à polícia para matar pobres e pretos, despreza a saúde e a educação. Em Minas, Romeu Zema dá 300% de aumento para ele e secretários, mas congela os salários dos funcionários públicos.