COLUNA SAQUE
FICA EVIDENTE
A troca, na presidência da Caixa, de Rita Serrano, oriunda da luta dos empregados, por Carlos Vieira, indicado pelo Centrão - ambos são funcionários de carreira do banco - pode ser encarada como normal para um governo que busca ampliar as alianças para melhorar a governabilidade e a governança, mas também revela a necessidade de fortalecimento do movimento dos trabalhadores e da mobilização popular.
ESTÁ FALTANDO
Duas questões que o governo Lula precisa dar prioridade, urgentemente. Uma é a adoção imediata de um plano nacional de segurança pública para conter o avanço do crime organizado e garantir tranquilidade à população. A outra é o investimento em mobilização popular, a fim de neutralizar novas tentativas golpistas da extrema direita em conluio com a direita.
MESMO ERRO
Com o anunciado apoio de Patricia Bullrich, terceira colocada no 1º turno da eleição presidencial, ao ultradireitista Javier Milei, a direita argentina repete o erro dos liberais brasileiros, que em 2018 ajudaram a eleger Bolsonaro, depois sentiram o peso do fascinazismo, se disseram arrependidos, passaram a posar de “madalenas arrependidas”, mas o estrago já estava feito.
RISCO GLOBAL
Um dos braços de sustentação do imperialismo, hoje de orientação ultraliberal, o sionismo do Estado de Israel, apoiado pelos EUA, UE e outras potências capitalistas, pode transformar o conflito com o Hamas em uma guerra além das fronteiras do Oriente Médio, agravando a instabilidade no mundo.
TEM COERÊNCIA
Coerente e justo o projeto de lei apresentado pela deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG), que estabelece como marco temporal para a demarcação das terras indígenas o ano de 1500. Afinal, foi quando os portugueses chegaram pela primeira vez ao Brasil. Início da colonização, do genocídio dos povos originários.