Caixa quer cortar telefonistas
O Sindicato dos Bancários da Bahia recebe com preocupação denúncias de que a Caixa planeja demitir todas as telefonistas de agências até o fim de maio. A maioria das trabalhadoras afetadas é mulher, o que agrava ainda mais o impacto social da medida.
Por Rose Lima
O Sindicato dos Bancários da Bahia recebe com preocupação denúncias de que a Caixa planeja demitir todas as telefonistas de agências até o fim de maio. A maioria das trabalhadoras afetadas é mulher, o que agrava ainda mais o impacto social da medida.
A decisão, se confirmada, representa um retrocesso nas relações de trabalho e um grave desrespeito com profissionais que, por anos, contribuíram para o bom funcionamento das agências e para a qualidade do atendimento à população.
Além do impacto humano, com o desemprego em massa e a ausência de qualquer proposta de realocação ou acolhimento, a medida tende a sobrecarregar ainda mais as 100 telefonistas centralizadas em Brasília, que ficariam responsáveis pelo atendimento de todas agências.
A extinção do serviço também pode comprometer a eficiência no atendimento à população, prejudicando clientes e a própria imagem da instituição. O Sindicato reforça que avanços tecnológicos não podem ser utilizados como justificativa para decisões desumanas.
Diante do cenário, o movimento sindical defende o reaproveitamento da mão de obra em outras funções, como recepcionistas nas agências, garantindo, claro, as devidas condições de capacitação e treinamento.
Defender os direitos dos trabalhadores é parte essencial do papel social que se espera de uma empresa pública como a Caixa. O Sindicato segue atento e espera explicações, transparência e, acima de tudo, respeito com os empregados.
O Sindicato contatou o SINTELL (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Bahia) e o Sindilimp (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores da Limpeza Públicae Terceirizados da Bahi) para dar apoio e por a estrutura do SBBA a disposição.