Força-tarefa contra ataques dos bancos
O movimento sindical acompanha com preocupação e ações de enfrentamento o fenômeno negativo que tem acontecido no sistema financeiro nacional: cortes de direitos, de mão de obra e de estrutura física. Isto tudo acontece enquanto a lucratividade se torna cada vez mais expansiva. Para discutir a situação bancária, os dirigentes dos sindicatos da base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe se reuniram, nesta terça-feira (08/04), no Sindicato.
Por Ana Beatriz Leal
O movimento sindical acompanha com preocupação e ações de enfrentamento o fenômeno negativo que tem acontecido no sistema financeiro nacional: cortes de direitos, de mão de obra e de estrutura física. Isto tudo acontece enquanto a lucratividade se torna cada vez mais expansiva. Para discutir a situação bancária, os dirigentes dos sindicatos da base da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe se reuniram, nesta terça-feira (08/04), no Sindicato.
A necessidade de diálogo com os trabalhadores e a unidade em todo o Brasil é fundamental para evitar ainda mais prejuízos. Os ataques, sobretudo nos bancos privados, são agressivos. É o que opina o presidente em exercício do Sindicato, Elder Perez.
O setor bancário eliminou 6.198 postos de trabalho em 2024. No mesmo período, os cinco gigantes do sistema financeiro (Itaú, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander) fecharam 1.774 pontos de atendimento, entre agências e postos. A navalhada acontece mesmo sem crise financeira por parte dos bancos. Muito pelo contrário. Somada, a lucratividade é bilionária.
Engana-se quem pensa que a perversidade para por aí. Além das demissões e fechamento de unidades, os bancos têm abusado das contratações fraudulentas. A reforma trabalhista, aprovada no governo Temer (2017), abriu portas para a terceirização e a pejotização. Ou seja, as empresas querem impor a redução salarial e a retirada de direitos previstos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), além do enfraquecimento da ação sindical.
Os sindicatos estão atentos e traçando estratégias de enfrentamento, como no encontro desta terça-feira (08/04), que contou com a participação da presidenta da Contraf, Juvandia Moreira, da coordenadora nacional da COE do Santander, Wanessa Queiroz, da presidenta e do diretor da Feeb, Andreia Sabino e José Antônio dos Santos, respectivamente, e do diretor do SBBA, Adelmo Andrade.
Também participaram os presidentes de outros sindicatos: Adilson de Azevedo (Sergipe), Ruelio Marques (Jacobina), Carlos Alberto Bezerra (Irecê), Eritan Machado (Feira de Santana), Eleandro Damas (Juazeiro) e Maribaldes da Purificação (vice-presidente) e Fabiano Miranda (Jequié e região).