Após anos, terras indígenas são demarcadas
As novas terras reconhecidas incluem territórios em São Paulo, como Jaraguá e Peguaoty, abrangendo 18.614 hectares, onde centenas de indígenas encontram a segurança para viver de acordo com seus costumes. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ressaltou a relevância desta decisão. Para ela, o passo dado pelo governo é uma reparação histórica, reforçando o dever do Estado em proteger as comunidades e seu patrimônio cultural.
Por Camilly Oliveira
O governo Lula rompe um histórico de estagnação ao demarcar 11 terras indígenas, ação que retoma a luta pela garantia de direitos fundamentais aos povos originários. A última homologação havia ocorrido em 2018. O avanço simboliza revalorização da presença indígena e da proteção ao meio ambiente, especialmente em áreas ameaçadas como o Vale do Ribeira, um dos maiores remanescentes da Mata Atlântica.
As novas terras reconhecidas incluem territórios em São Paulo, como Jaraguá e Peguaoty, abrangendo 18.614 hectares, onde centenas de indígenas encontram a segurança para viver de acordo com seus costumes. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ressaltou a relevância desta decisão. Para ela, o passo dado pelo governo é uma reparação histórica, reforçando o dever do Estado em proteger as comunidades e seu patrimônio cultural.
A assinatura das portarias sinaliza o compromisso que transcende o atual governo, buscando assegurar que os territórios indígenas sejam respeitados. Cada demarcação significa mais do que reconhecimento territorial, é uma resposta aos desafios impostos por décadas de descaso, ampliando a democracia social ao integrar os povos originários e suas culturas na construção de um Brasil mais justo e inclusivo.