Indústria tabagista na mira da OMS

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta semana (23/05) um alerta sobre as estratégias dessa indústria, acusando de fortalecer deliberadamente uma nova geração para o vício em nicotina pelos cigarros eletrônicos. 

Por Camilly Oliveira

O aumento alarmante nos cigarros eletrônicos é uma clara evidência das estratégias predatórias da indústria tabagista. Em um momento que as regulamentações anti-tabaco se fortalecem em todo o mundo, as grandes empresas do setor estão vendendo produtos alternativos, como vapes, sob a fachada enganosa de menos tóxicos. 
 

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta semana (23/05) um alerta sobre as estratégias dessa indústria, acusando de fortalecer deliberadamente uma nova geração para o vício em nicotina pelos cigarros eletrônicos. 
 

Esses produtos são comercializados para atrair os jovens, com embalagens chamativas e sabores que apelam diretamente a memórias afetivas infantis. Segundo a organização, isso é uma tentativa de redução de danos, mas, falar dessa tal redução chega a ser desonesto, já que a verdade está mirando nas crianças como próximo mercado. 
 

Evidências crescentes indicam que os vapes não só não ajudam as pessoas a pararem de fumar, como também podem representar sérios riscos à saúde, aumentando ainda mais o uso de cigarros tradicionais. Grandes empresas como Philip Morris e British American Tobacco (BAT) buscam por consumidores mais jovens, patrocinando eventos como festivais de música e esportes, além de empregar agressivamente as redes sociais para promover seus produtos e distribuir amostras grátis. 
 

Para proteger a saúde de todos, medidas assertivas como regulamentações mais rigorosas para essas empresas, são essenciais para mitigar os danos causados por essa indústria.