Brasil volta a ser um país de classe média
Com o crescimento do emprego e da renda do brasileiro, graças às políticas implementadas pelo governo Lula, o país voltou a ser considerado majoritariamente de classe média. Os lares nas classes C, B e A chegaram a 50,1% em 2024, ultrapassando pela primeira vez a marca desde 2015. Mais uma consequência da retomada da democracia social no Brasil.
Por Angélica Alves
Com o crescimento do emprego e da renda do brasileiro, graças às políticas implementadas pelo governo Lula, o país voltou a ser considerado majoritariamente de classe média. Os lares nas classes C, B e A chegaram a 50,1% em 2024, ultrapassando pela primeira vez a marca desde 2015. Mais uma consequência da retomada da democracia social no Brasil.
Levantamento da Tendências Consultoria mostra que a massa de renda total das três classes, que têm rendimento de até R$ 3,4 mil - engloba salários, benefícios sociais e outras fontes, como juros de investimentos – avançou em média 7% no ano passado. Já entre os domicílios com rendimento de R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil, considerados da classe C, a alta foi de 9,5%, enquanto aqueles que recebem R$ 8,1 a R$ 25, mil, da classe B, registraram crescimento de 8,7%.
A conjuntura positiva é resultado da queda histórica do desemprego e da desigualdade. A taxa de desocupação chegou ao menor nível de 6,1% em novembro de 2024. A quantidade de pessoas com trabalho se aproximou de 60%. Com isto, a renda média per capita em 12 meses subiu 6,98%, mas entre os 50% mais pobres, aumentou 10,2%.
Para 2025, a previsão é de que a mobilidade social siga, mas em ritmo devagar, por causa do cenário econômico mais moderado. Referente às classes D e E, o estudo indica que a mobilidade deve ser reduzida nos próximos anos, seguindo o fenômeno típico de países com alta desigualdade.