Passagens caras, injustiça maior
Sete capitais brasileiras começaram 2025 com aumento nas tarifas de transporte público, afetando especialmente os mais pobres. Em Salvador, a passagem do ônibus subiu para R$ 5,60. Reajuste de 7,69%. A Prefeitura justifica o aumento pela inflação e necessidade de investimentos, mas a alta amplia a desigualdade, dificulta o acesso ao trabalho, estudo e serviços essenciais para a população vulnerável.
Por Camilly Oliveira
Sete capitais brasileiras começaram 2025 com aumento nas tarifas de transporte público, afetando especialmente os mais pobres. Em Salvador, a passagem do ônibus subiu para R$ 5,60. Reajuste de 7,69%. A Prefeitura justifica o aumento pela inflação e necessidade de investimentos, mas a alta amplia a desigualdade, dificulta o acesso ao trabalho, estudo e serviços essenciais para a população vulnerável.
O cenário é igual em Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, onde o aumento das tarifas compromete ainda mais o orçamento das famílias. A justificativa oficial de manutenção dos serviços contrasta com a realidade de muitos brasileiros, que enfrentam escolhas difíceis.
Salvador precisa de políticas públicas que priorizem a acessibilidade no transporte coletivo, como subsídios ou tarifas progressivas. O transporte, um direito básico, não pode ser tratado como privilégio, e as escolhas do poder público devem focar na redução da desigualdade, garantindo inclusão e justiça social.