Segurança ainda é ineficaz nos bancos
Mesmo com lucratividade surpreendente – mais de R$ 145 bilhões no ano passado -, o sistema financeiro investe muito pouco em segurança (cerca de R$ 4,5 bilhões). O assunto é alvo de debates. Inclusive, recentemente, representantes de entidades sindicais e patronais discutiram a implementação da Lei 14.967/2024, que estabelece novas diretrizes para o tema no setor.
Por Renata Andrade
Mesmo com lucratividade surpreendente – mais de R$ 145 bilhões no ano passado -, o sistema financeiro investe muito pouco em segurança (cerca de R$ 4,5 bilhões). O assunto é alvo de debates. Inclusive, recentemente, representantes de entidades sindicais e patronais discutiram a implementação da Lei 14.967/2024, que estabelece novas diretrizes para o tema no setor.
O movimento sindical apresentou propostas para dar mais eficiência e proteção aos trabalhadores e aos próprios bancos. Os crimes digitais estiveram em destaque. Em relação às portas detectoras de metais, os bancários destacaram que devem ser obrigatórias por integrarem o sistema de segurança. A obrigatoriedade foi retirada do texto durante tramitação no Senado Federal.
Também discutiram sobre a necessidade de vigilância armada nas dependências dos bancos. Na oportunidade, o movimento sindical reforçou a insegurança das unidades de negócio.
Como nos locais existem caixas eletrônicos, devem contar com vigilância armada. A Polícia Federal informou que o abastecimento nos autoatendimentos configura movimentação de numerário e requer maior segurança.